25 de dezembro, 2020

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"A celebração do Natal compromete-nos e deve ser exigente para cada um de nós”

Reitor do Santuário apresentou o Natal como “a festa dos frágeis e dos débeis”, que deve impelir à “exigente” missão do amor ao próximo.

 

Na homilia da Missa do Nascimento de Jesus, celebrada esta noite, na Basílica da Santíssima Trindade, o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, perspetivou o Natal como “a festa dos frágeis e dos débeis”, por ser “anúncio da bondade, da ternura e do amor de Deus para com a humanidade, e exortou os peregrinos a aprender a acolher Jesus na “exigente” missão do amor ao próximo.

Partindo do anúncio do nascimento de Jesus, feito pelo Anjo aos pastores, conforme é apresentado no Evangelho de São Lucas, o presidente da celebração focou a atenção no amor presente no Mistério da encarnação.

“‘Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados’… Toda a celebração do Natal se concentra neste amor de Deus por nós. O Natal enche-nos de esperança e confiança porque é anúncio da bondade, da ternura e do amor de Deus para connosco", disse o presidente da celebração.

Ao apelidar o Natal como a “grande surpresa de Deus”, o sacerdote contrapôs a expetativa que havia na chegada do Salvador “todo o poderoso e cheio de força” com a surpresa da manifestação do Messias num “Menino indefeso do presépio, completamente dependente dos cuidados de outros”, constatando, deste modo, a “humildade e fragilidade” através da qual Deus se revelou.

“No Menino do presépio, Deus faz-se pequeno, pobre e humilde, para que não tenhamos medo Dele e o possamos amar. Em Jesus, Deus assume a nossa fragilidade e identifica-se com os sofrimentos de todos os homens e mulheres. O Seu nascimento mostra-nos que Ele nos acompanha, sempre atento às nossas dificuldades, medos e angústias”, afirmou o reitor do Santuário, ao perspetivar o Natal como a “festa dos frágeis e dos débeis”.

“Celebrar o Natal é também aprender a acolher Jesus, estando atentos uns aos outros, vencendo a tentação, sempre presente da indiferença. A celebração do Natal compromete-nos e deve ser exigente para cada um de nós. Se Deus, por amor, se identificou com os pequenos, com os que estão sós ou se sentem abandonados, com os deslocados e refugiados, com os doentes e os cuidadores, nós não podemos ficar indiferentes a nenhum deles e nenhuma das suas dores e necessidades nos podem ser estranhas”, concluiu.

Devido à devido à exigência sanitária decorrente da pandemia, no final da celebração, a Imagem do Menino Jesus foi dada à veneração, mas sem a tradicional osculação, sendo esta substituída por uma vénia. Durante o gesto, foi feita recolha de ofertas, que este ano são destinadas à Diocese de Pemba, em Moçambique, para os deslocados de Cabo Delgado, uma zona norte daquele país que atravessa uma grave crise humanitária.

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