19 de julho, 2015

Este Domingo, 19 de julho, em Fátima, D. António Marto lembrou a urgência de o cristão se esforçar por “recarregar as baterias espirituais”, por “descansar com Jesus”, por empreender um “repouso espiritual, uma experiência de um encontro e um colóquio com Jesus”.
“Não tenho tempo.” A esta afirmação constantemente repetida, seja em tom resignado, reticente ou otimista, o bispo de Leiria-Fátima contrapõe o encontro com Deus, momento para “fazer revisão de vida, discernir o que está bem e o que está mal”, para, em súmula, “carregar as baterias, restaurar as energias para percorrer caminho da vida com esperança, ânimo e entusiasmo”.
Para D. António Marto, em palavras na homilia da Missa dominical, as circunstâncias atuais do mundo impelem ao “não ter tempo”, e, consequentemente, à dispersão e à superficialidade. “Não temos tempo, nem para nós, nem para os outros e, às vezes, nem para a família”, constatou.
“Vivemos muito dispersos em mil ocupações, preocupações e diversões. Agitados e inquietos, por vezes gastos e desgastados pelo ritmo estressante da vida”, referiu.
Agendas, consultas constantes aos relógios, horas marcadas, sofrimentos, dores, desânimos, “às vezes quase até ao desespero”, e, por outro lado, a “sedução pelo imediato, porventura, pelo que é mais lucrativo e mais divertido”, que “distrai do que é essencial”, são alguns dos problemas com se depara a sociedade atual.
“Do encontro com Jesus recebemos o seu perdão e a sua misericórdia que se inclinam sobre nós e sobre as nossas feridas, para as curar, para as reconciliar. E, na sua companhia, restauramos também as nossas forças, as nossas energias. […] Deus convida-nos a ir até ele para carregar as nossas baterias espirituais, sem as quais não temos luz para o caminho nem temos força para vencer o cansaço, o desânimo, porventura o medo, os medos que se apoderam de nós”, afirmou D. António Marto.
O “encontro regenerador com Cristo luz” concretiza-se, indicou o bispo, por meio da participação na Eucaristia Dominical; no encontro com os mais necessitados, os mais pobres e mais fracos, vivido à semelhança do coração e do amor de Jesus; e na peregrinação a Fátima.
“O peregrino sai de sua casa e vem [até Fátima] por amor, por devoção, com amor no coração e isso tudo muda. Quantas vezes oiço as pessoas a dizer que este santuário é um oásis de paz, de serenidade, de harmonia, que saem daqui outras, diferentes”, referiu D. António Marto, para quem três lugares são fundamentais numa peregrinação à Cova da Iria: a Capelinha das Aparições, a Capela da Adoração ao Santíssimo e Capela da Reconciliação.
“Na Capelinha [dirigimo-nos] em primeiro lugar para ver a Mãe, mas também para nos deixarmos olhar por ela, pelo seu afeto materno, [para] nos deixarmos conduzir por ela, [porque] ela conduz-nos a Cristo, a este encontro com Cristo”, disse.
De entre os muitos fiéis em peregrinação à Cova da Iria que participaram nesta celebração eucarística, destacou-se a presença do grande grupo do Movimento da Mensagem de Fátima (MMF), associação canónica presente em todas as dioceses portuguesas que tem como principal missão conhecer, viver e dar a conhecer a Mensagem de Fátima e que realiza este fim de semana a 38.ª peregrinação nacional a Fátima.
Nas suas palavras aos peregrinos, D. António Marto enalteceu alguns dos projetos desenvolvidos pelo MMF, do qual é o assistente-geral, felicitando de modo especial o assistente nacional da associação: “Saúdo o nosso padre Manuel Antunes, que, com seus 80 anos, mantem a frescura e o entusiasmo de um jovem enamorado de Nossa Senhora de Fátima”.
LeopolDina Simões
 
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