“Não podemos falar da fragilidade vivida num hospital sem trazer Fátima ao nosso coração”, afirma padre Paulo Teixeira

“Não podemos falar da fragilidade vivida num hospital sem trazer Fátima ao nosso coração”, afirma padre Paulo Teixeira

Capelão do Hospital de São João, no Porto, é o convidado deste mês da série “Rostos de Fátima”.

Neste mês de fevereiro, em que se celebra o Dia Mundial do Doente, o capelão do Hospital de São João, no Porto, é o convidado da série de vídeos “Rostos de Fátima”, que mensalmente apresenta a atual exposição temporária do Santuário. Neste episódio, o padre Paulo Teixeira fala dos rostos de Fátima, a partir da pastoral que exerce naquela que é uma das maiores capelanias hospitalares do país.

“Não podemos falar da fragilidade das pessoas e concretamente da fragilidade vivida num hospital sem trazer Fátima ao nosso pensamento e, sobretudo, ao nosso coração. Os doentes que nós acompanhamos, no hospital, falam-nos quase sempre desta sua vivência de Fátima, da fé que depositam em Nossa Senhora, (…) em quem encontram uma força para poderem continuar o seu caminho”, começa por dizer o sacerdote, ao perspetivar a fragilidade como momento que suscita maior reflexão interior e relação com Deus.

 “Quando estamos num modo de maior fragilidade estamos mais sensibilizados e conseguimos entrar mais dentro de nós próprios, para conseguirmos resolver muitas questões que, provavelmente, não terão sido resolvidas ao longo da nossa vida, enquanto tínhamos saúde.”

No vídeo de três minutos, estreado hoje, o capelão do Hospital de São João olha para o “grande mistério das Aparições de Nossa Senhora aos Pastorinhos, em Fátima” como um contributo importante para quem vive a fragilidade.

“Não somos ninguém sem nos construirmos e reconstruirmos todos os dias. A doença e a fragilidade ajudam-nos a essa reconstrução”, finaliza o sacerdote.

O vídeo é intercalado com imagens do penúltimo núcleo da exposição temporária “Rostos de Fátima”, que discursa sobre o rosto da humanidade peregrina a partir do alimento, da fragilidade, da identidade, da morte e da vida.

A mostra está patente até 15 de outubro de 2022, no Convivium de Santo Agostinho, piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade, e poderá ser visitada, gratuitamente, todos os dias, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.