11 de abril, 2021

 

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Misericórdia pelo sofrimento do próximo apontada como exemplo máximo da presença de "Cristo Ressuscitado"

Na Missa deste II Domingo da Páscoa, o reitor do Santuário apontou caminhos para o reconhecimento da presença de Jesus na vida de cada batizado.

 

Na homilia da Missa deste Domingo da Divina Misericórdia, o reitor do Santuário exortou a assembleia de peregrinos que participou na celebração, no Recinto de Oração, a reconhecer as diferentes formas através das quais Cristo Ressuscitado se faz presente na vida de cada cristão, destacando o acolhimento do sofrimento do próximo como exemplo máximo dessa presença. 

O padre Carlos Cabecinhas começou por afirmar a presença efetiva de Jesus Cristo na vida de cada cristão, que a Páscoa vem recordar, e que "experimentamos em modos diferentes, que não se confundem com os modos de presença física que conhecemos".

"Não O podemos ver como nos vemos uns aos outros, mas podemos experimentá-Lo, através da fé, presente nas nossas vidas. Não podermos tocar ou ver fisicamente Jesus, não torna menos autêntico e efetivo o encontro com Ele", disse o sacerdote, ao deduzir, a partir do Evangelho proclamado, as diferentes formas através das quais se pode experimentar Jesus.

"O Domingo, que estamos a viver e a celebrar, é a nossa Páscoa semanal e o Evangelho sublinha que Jesus se faz presente no primeiro dia da semana. Celebrar o Domingo é afirmar a certeza da presença de Jesus Cristo nas nossas vidas (...), Tal como o é a comunidade que se reúne em assembleia para celebrar a fé. Jesus Cristo torna-se presente também pela Palavra Proclamada, através da qual nos fala hoje, como falou aos seus discípulos. Mas, no centro da nossa reunião está a Eucaristia, o Pão e o Vinho consagrados, que são a presença do Corpo e Sangue de Cristo, entregue por nós. Esta é a forma por excelência de Cristo Ressuscitado na nossa vida", demonstrou o sacerdote, destacando a misericórdia para com o sofrimento do próximo como atitude cristã ideal.

"É nas chagas de Cristo, que são sinal de amor e doação, que a comunidade cristã reconhece o Jesus vivo e presente. A permanência desses sinais diz-nos da permanência de Jesus (...), que se manifesta com os sinais extremos dessa misericórdia. Deste modo, nenhum sofrimento nos pode ser estranho. É nas feridas e no sofrimento dos que nos cercam que encontramos o Ressuscitado", concluiu. 

A celebração decorreu no Recinto de Oração, conforme previsto no programa de verão, já em vigor no Santuário. No regresso das Missa ao Recinto da Cova da Iria, os peregrinos procuraram respeitar as recomendações previstas no plano de contingência do Santuário para o tempo de pandemia que se vive. 

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