10 de dezembro, 2010

Luis Urzúa, um dos 33 mineiros resgatados a 13 de Outubro da Mina de S. José, no Chile, após dois meses a 700 metros de profundidade, peregrinou na manhã de 10 de Dezembro ao Santuário de Fátima, onde agradeceu a Nossa Senhora de Fátima o seu salvamento e o dos seus companheiros.
“Fátima já não é só dos portugueses, Fátima é o do Mundo”, disse, mostrando-se verdadeiramente conhecedor da história das aparições e da mensagem de Fátima.
À chegada à Reitoria, Luis Urzúa foi recebido pelo capelão do Santuário responsável pelo acolhimento aos Peregrinos de língua espanhola, o padre Ángel Alonso Ramirez, de nacionalidade espanhola. Foram-lhe transmitidos os sinceros votos de boas vindas, em nome de todos os funcionários do Santuário.
Durante a sua permanência em Fátima, este peregrino foi por várias vezes abordado por funcionários, sacerdotes e por outros peregrinos que, reconhecendo-o ou tendo conhecimento da sua vinda a Fátima, quiseram desta forma, em ambiente fraternal, expressar-lhe as maiores felicidades. A todos, o mineiro falou de maneira afável, agradecido pela atenção e manifestando a alegria de estar neste santuário.
“Estou em Portugal desde segunda-feira (6 de Dezembro). Regresso hoje ao Chile. O acolhimento dos portugueses foi maravilhoso. Ontem liguei à minha mulher - tenho dois filhos – para lhe dizer que viria hoje a Fátima. Ela ficou muito feliz”, afirmou.
Durante a visita-guiada à exposição “Fátima Luz e Paz”, Urzúa, ao passar ao lado de uma fotografia dos três videntes, disse: “Conheço-os muito bem, são os Três Pastorinhos de Fátima”.
“Fátima é muito famosa no mundo latino”, explicou para sublinhar que, quando saiu da mina, a 13 de Outubro, dia do aniversário da última aparição da Virgem em Fátima, sentiu que tinha de agradecer a Nossa Senhora pela sua vida e pela vida dos seus colegas de trabalho.
Durante o tempo em que o grupo esteve soterrado rezaram todos os dias. “Os primeiros tempos, até ao primeiro sinal de que nos tinham encontrado, foram muito duros, mas a fé e a esperança nunca nos abandonou”, recordou sublinhando que passaram fome, tiveram medo, mas não se deixaram nunca abater pelo desânimo.
“Deus foi o 34º mineiro, esteve sempre connosco, ao nosso lado”, disse Urzúa.
Quando a 22 de Agosto, através de um bilhete fizeram saber ao mundo “Estamos bem no refúgio, os 33”, já estava estabelecida a regra de rezarem todos os dias. As diferentes religiões que cada homem soterrado professa – Luís Urzúa é católico – não impediram a vivência e a união espiritual.
“A certa altura, pedíamos a Deus que as pessoas rezassem por nós e rezávamos também por quem trabalhava para nos salvar, para que não perdesse a força para fazer o que tinha que fazer”, recordou.
LeopolDina Simões
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