13 de fevereiro, 2018
“Maria é o exemplo perfeito do terreno bom, no qual cai a semente da Palavra e que, por estar preparado, dá fruto”Reitor do Santuário presidiu esta manhã à missa da peregrinação mensal de fevereiro
O reitor do Santuário de Fátima, o Pe. Carlos Cabecinhas, presidiu esta manhã à missa da peregrinação mensal de fevereiro, na Basílica da Santíssima Trindade, e na qual foi assinalado o 13º aniversário da morte da Ir. Lúcia de Jesus, uma das videntes das Aparições de 1917. O Pe. Carlos Cabecinhas começou por lembrar a vida da Pastorinha, cuja fase diocesana do Processo de Canonização da Irmã Lúcia de Jesus passou para a competência direta da Santa Sé e do Papa em fevereiro de 2017. Apesar de em Portugal se assinalar o dia de entrudo, o reitor lembrou que “no dia 13 de cada mês, evocamos as aparições de Nossa Senhora, aqui, em Fátima. Reunimo-nos para louvar o Senhor e dar-Lhe graças pelo dom da Sua Mãe, que continua a derramar sobre nós as suas graças; reunimo-nos em assembleia para dar graças ao Senhor pelo dom que Fátima é para o mundo e para a Igreja”. “As aparições de Fátima testemunham a imensa bondade de Deus, que continua a guiar a história e a fazer-nos experimentar o seu amor e misericórdia, deixando-nos uma mensagem de esperança num mundo desesperado e um forte apelo à oração confiante, à penitência e à conversão, que coloquem Deus no centro das nossas vidas”, lembrou o sacerdote à assembleia. O Pe. Carlos Cabecinhas, explicou que a liturgia “convida-nos a olhar para Maria e a tomá-la como exemplo”. “Nos Evangelhos, de facto, Maria aparece como aquela que escuta a Palavra; a escuta e medita, guardando-a em seu coração. Escuta a Palavra, medita-a e guarda-a no seu coração, para a viver, para orientar a sua vida e as suas atitudes de acordo com ela”, disse. O reitor do Santuário de Fátima apresentou a Mãe de Jesus como “o exemplo perfeito do terreno bom, no qual cai a semente da Palavra e que, por estar preparado, dá fruto”. “Com o seu «sim» sem reservas à vontade de Deus, Maria antecipou a realização em si da súplica do Pai-nosso: «seja feita a vossa vontade». “Fazer a vontade de Deus, pôr em prática a Palavra, levá-la à vida nunca foi fácil”, alertou e explicou que a súplica anteriormente referida “é antes de mais, o reconhecimento de que precisamos da ajuda de Deus e da Sua força para podermos fazer a Sua vontade. Precisamos da força de Deus para fazer o que Lhe agrada. E contamos com a ajuda e a intercessão de Maria para, como ela, fazermos a vontade de Deus”. No final da celebração os peregrinos foram convidados a integrar a procissão que levou a imagem de Nossa Senhora de volta à Capelinha das Aparições. |