12 de setembro, 2024
“Lembramos tantos irmãos nossos que vivem a angústia do sofrimento provocado pela guerra, na Terra Santa, na Ucrânia e noutros locais”D. Fernando Paiva apelou à edificação de comunidades mais fraternas e personalizadas, onde cada um se sinta acolhido e respeitado.
D. Fernando Paiva está na Cova da Iria para presidir à Peregrinação Internacional Aniversária de setembro. Na Celebração da Palavra, o bispo de Beja, explicou aos peregrinos presentes que ser chamado e chamar alguém pelo nome é mais do que uma simples formalidade, “é um reconhecimento da individualidade e existência de cada pessoa”. “No contexto das relações humanas, chamar alguém pelo nome estabelece uma ligação pessoal, demonstrando respeito, atenção e empatia”, acrescentou, lembrando que deste modo estamos a “reconhecer a sua presença e importância”. Assim, cada pessoa é chamada a colaborar na edificação de comunidades de fé viva, “onde as pessoas, onde os irmãos se conhecem pelo nome”. “O anonimato não é próprio de uma comunidade, de uma família, por isso, faço um apelo aos pastores, aos religiosos e aos leigos a promoverem de forma ativa e diligente a edificação de comunidades mais fraternas e personalizadas, onde cada um se sinta acolhido e respeitado”, reiterou o prelado. Nesta noite o nome de Maria foi evocado com particular devoção, “ela mostra-nos que a verdadeira alegria brota da intimidade com Deus e que a gratidão é a resposta natural ao Seu amor e misericórdia”. Na Anunciação, “Maria ensina-nos a inteligência, a pertinência e a legitimidade da pergunta que procura compreender e a sabedoria de quem confia em Deus, mesmo naquilo que não consegue entender”. Maria, através do Magnificat e da Anunciação, é um modelo de “alegria no Senhor, gratidão, busca inteligente da verdade e sabedoria que confia”, considera D. Fernando Paiva. Na quinta aparição, a Senhora do Rosário “pediu a perseverança na oração, especialmente a oração do Rosário, do Terço, como forma de alcançar a paz e o fim da guerra, neste tempo que estamos a viver, lembramos tantos irmãos nossos que vivem a angústia do sofrimento provocado pela guerra, na Terra Santa, na Ucrânia e noutros locais”. O bispo de Beja pediu aos peregrinos que rezassem unidos por esta intenção. Nos serviços do Santuário de Fátima fizeram-se anunciar peregrinos oriundos de Portugal, África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Croácia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Filipinos, França, Haiti, Itália, Irlanda, Malta, México, Paraguai, Polónia, Porto Rico, Reino Unido e Senegal e Vietname. Amanhã, as celebrações começam com a procissão eucarística no Recinto de Oração, às 7h00, seguindo-se o rosário na Capelinha, às 9h00. A missa, com a bênção dos doentes e a procissão do adeus, encerra as celebrações desse dia. |