09 de abril, 2017
Jornalista Isabel Stilwell encerrou ciclo de conferências de temática mariana no ano de Centenário das ApariçõesIniciativa teve lugar esta tarde na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima
O Santuário de Fátima acolheu esta tarde, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, a última conferência do ciclo de cinco conferências de temática mariana intitulada “«Glória a Ti, Rainha da Paz». Fátima como mensagem de Paz”. A conferência intitulada “Maria, Estrela da Evangelização”. A Devoção Mariana como dinamismo evangelizador foi proferida por Isabel Stilwell, jornalista e escritora. Isabel Stilwell, ao acolher o convite feito pelo Santuário de Fátima, confidenciou que desde criança sente um «fascínio» pela história dos três pastorinhos, pelo «medo» que Nossa Senhora lhe aparecesse e em consequência disso que ninguém acreditasse na sua visão. Na sequência da preparação para esta comunicação, a jornalista confessou «estar mais perto de Nossa Senhora nas linhas e entrelinhas da vida». «Maria, Estrela da Evangelização, une-nos por aquilo que temos em comum: somos todos filhos de uma mãe, mesmo nos tempos conturbados, a nossa mãe é o nosso abrigo, como nos pescadores, em que a estrela da manhã indica o caminho, é isso que uma mãe faz». A jornalista explicou que «Maria teve a arte de saber partilhar a sua experiencia divina», e mesmo em momentos de «aflição», qualquer mulher se revê no sentimento da Mãe de Deus, como aconteceu na perda e encontro do Menino no templo, ou mesmo quando uma mãe ganha a perceção que a vida do filho não lhe pertence, ou quando um filho sofre, porque «Maria sentiu-se impotente perante o sofrimento no caminho da cruz». «Maria, Estrela da Evangelização, acolhe os corações, porque somos todos iguais quando nascemos e quando morremos, somos todos iguais pelo temor da perda de um filho», reiterou. A conferencista começou a sua carreira aos 21 anos no Diário de Notícias, fundou e dirigiu a revista Pais e Filhos, foi diretora da revista Notícias Magazine, entre outros projetos. Escreveu também vários livros de ficção e contos para crianças, mas descobriu a sua paixão por romances históricos. Atualmente mantém uma crónica, à terça-feira, no Jornal de Negócios. Escreve também para a Revista Máxima e para a revista Pais e Filhos. Participa, ainda, numa conversa a dois com Eduardo Sá no programa “Dias do Avesso”, na Antena 1. No final da conferência, os peregrinos tiveram ainda a oportunidade de assistir a Fragmentos Musicais V | Maria no nosso tempo, pelo Coro Anonymus sob a direção de Rui Paulo Teixeira. O Coro Anonymus nasceu no Porto, em janeiro de 2007, centrado na divulgação de música portuguesa contemporânea, é constituído por uma formação de cerca de 16 elementos e apresenta-se desde 2011 sob a direção musical do maestro e compositor Rui Paulo Teixeira. O Coro Anonymus apresentará um repertório totalmente dedicado à música portuguesa contemporânea que toma inspiração na figura da Virgem Maria, que continua a ser uma das mais importantes referências da história da humanidade. Deste programa constam cinco obras, duas delas propositadamente compostas para este evento: Ave-Maria, de António Lourenço Menezes e Salve Regina, de Sérgio Azevedo. Rui Paulo Teixeira frequentou o Curso de Canto do Conservatório de Música do Porto bem como alguns cursos de Técnica de Direcção Coral. Ingressou em 2004 no Curso Superior de Composição da Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto. Desde janeiro de 2005 que assume a direcção artística e musical do Coro Académico da Universidade do Minho, com o qual já apresentou mais de uma centena de concertos. Orientou também oficinas de expressão coral para alguns grupos, tais como crianças de bairro carenciadas ou adolescentes de risco em processo de integração social. As apresentações centraram-se no tema pastoral do ano no santuário mariano ‘O meu imaculado coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus’ e completam o ciclo de conferências que marcou o septenário de celebração do Centenário das Aparições de Nossa Senhora aos pastorinhos na Cova da Iria. |