19 de abril, 2024
Jornadas refletiram sobre a importância da narrativa na comunicação“Comunicar para Construir” foi o tema das IV Jornadas de Comunicação do Santuário, que decorreram no passado dia 18 de abril, em Fátima.
As IV Jornadas de Comunicação do Santuário de Fátima reuniram, na passada quinta-feira, 18 de abril, no Centro Pastoral de Paulo VI, mais de 130 pessoas à volta do tema “Comunicar para Construir”. A par de duas conferências, o encontro contou Fátima em cinco objetos e ofereceu quatro oficinas práticas, onde os participantes puderam aprofundar conhecimentos sobre vídeo, som, redes sociais e assessoria de imprensa. Os trabalhos tiveram início pela voz do reitor do Santuário, que deu, desde logo, o mote para o todo o encontro: “um espaço de partilha, com múltiplos olhares sobre as realidades em reflexão”. “Dar a conhecer a mensagem de Fátima faz parte da missão do Santuário, o que faz com que, consequentemente, o recurso aos meios de comunicação social, decorrente dessa missão, para nós não seja facultativo, mas imperativo”, disse o padre Carlos Cabecinhas, na sessão de abertura, ao justificar a pertinência da quarta edição das Jornadas de Comunicação.
Patrícia Duarte, diretora do Gabinete de Comunicação do Santuário, na abertura dos trabalhos.
Duas conferências, quatro oficinas práticas e uma visita guiadaNa primeira conferência do dia, o vice-chanceler da Pontifícia Academia das Ciências e das Ciências Sociais, Dario Viganò, partiu de algumas das principais mudanças operadas no domínio da comunicação de massas, nas últimas décadas, para refletir sobre o uso da imagem na construção da narrativa. A meio da manhã, os participantes foram convidados a deslocar-se à exposição temporária "Rosarium: Alegria e Luz, Dor e Glória", onde o diretor do Museu do Santuário, Marco Daniel Duarte, contou Fátima a partir das histórias por detrás de cinco peças patentes na mostra, nomeadamente: o terço oferecido à Virgem de Fátima por João Paulo II, após o atentado de 1981; o terço oferecido pelos pescadores de Caxinas, depois de sobreviverem a um naufrágio; os terços dos videntes de Fátima; a escultura “Jaz morto e arrefece o menino de sua mãe”, de Clara Menéres; e a obra “Suspensão”, de Joana Vasconcelos, que encerra a exposição.
Joaquim Franco, Ana Isabel Costa, Rui Moreira e Mafalda Monteiro dinamizaram as oficinas práticas.
De regresso ao Centro Pastoral de Paulo VI, os participantes dividiram-se pelos espaços onde decorreram as quatro oficinas práticas que o encontro ofereceu, para uma primeira apresentação com os formadores. Após o almoço, e até meio da tarde, Joaquim Franco, jornalista da TVI/CNN; Ana Isabel Costa, jornalista da rádio Antena 1; Rui Neves Moreira, especialista em comunicação: e Mafalda Monteiro, coordenadora de marca digital do Sporting Clube de Portugal, dinamizaram as oficinas de assessoria de imprensa, som, redes sociais e vídeo, respetivamente (foto acima). O encontro terminou com uma conferência da animadora da Rádio Renascença Ana Galvão, que, após uma apresentação sobre a importância da voz na construção das histórias, abriu o diálogo aos participantes nas jornadas, para a troca de experiências e conhecimentos sobre o tema.
Ana Galvão falou sobre a “A importância da voz na construção das histórias”.
Participaram no encontro jornalistas e outros profissionais de comunicação, investigadores, estudantes, professores, guias, sacerdotes e religiosas. Esta foi a quarta edição destas jornadas. O primeiro encontro aconteceu em 2017, no âmbito das comemorações do Centenários das Aparições; as segundas jornadas decorreram em 2019 e teve como mote a era digital e a importância de Fátima nos media; e o terceiro encontro teve lugar em 2022, no âmbito do Centenário do Jornal “Voz da Fátima”.
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