31 de maio, 2021
Irmã Ângela Coelho apresenta os três primeiros rostos de FátimaReligiosa conduzirá a segunda visita temática à exposição temporária do Santuário “Os rostos de Fátima-fisionomias de uma paisagem espiritual"
“Os rostos que veem: Francisco, Jacinta e Lúcia” é o título da próxima visita guiada à exposição temporária “Os Rostos de Fátima- fisionomias de uma paisagem espiritual”, que se realizará no dia 2 de junho, pelas 21h15, no piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima. A segunda visita temática do ano será conduzida pela Irmã Ângela de Fátima Coelho, religiosa da Aliança de Santa Maria, diretora da Fundação Francisco e Jacinta Marto e vice-postuladora da Causa de Beatificação e Canonização da Serva de Deus Lúcia de Jesus. A entrada é livre, mas devem ser respeitadas todas as orientações de segurança em vigor no Santuário de Fátima, como o uso obrigatório de máscara e distanciamento físico. Esta visita é a segunda de uma série de seis que o Santuário promove anualmente às exposições temporárias, na primeira quarta-feira do mês, entre maio e outubro. Esta exposição está patente ao público desde 28 de novembro de 2020 e assim permanecerá até 15 de outubro de 2022. Aberta diariamente entre as 9h00 e as 13h00 e, de tarde, entre as 14h00 e as 18h00, conta a história de Fátima nos vários rostos que a fizeram e cuja identidade conduzirá à esperança, nesta época de insegurança, em que a necessidade do uso de máscaras tapa os rostos humanos. Através do relato das ações concretas dos protagonistas de Fátima, vai ser dado a conhecer o trabalho e o compromisso que eles assumiram na divulgação da Mensagem que a Virgem de Fátima legou aos Pastorinhos. Ao apresentar o Santuário como lugar de peregrinação, a mostra vai, deste modo, percorrer os rostos que construíram Fátima do ponto de vista da fé, do património e da cultura, sem deixar de olhar pluralmente para os que, durante anos, se insurgiram como críticos e opositores a Fátima. A narrativa da exposição está dividida em duas partes. Numa primeira, que percorre o primeiro século de Fátima, dão-se a conhecer os rostos relevantes da história da Cova da Iria, a começar pelos três Videntes. Na segunda, a exposição propõe um percurso orante e centrado na fé, desafiando o visitante a interpelar-se sobre a sua condição humana, numa espécie de jogo de espelhos que confronta a realidade concreta que vivemos com o desejo relacional com a transcendência.
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