05 de novembro, 2019

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Imagem oficial da Virgem de Fátima peregrina pela primeira vez até à Nicarágua em janeiro de 2020

Devoção mariana é grande no país que nunca recebeu uma visita de qualquer imagem do Santuário

 

A imagem nº6 da Virgem Peregrina de Fátima irá fazer uma peregrinação à diocese de Jinotega, na Nicarágua, a partir de janeiro de 2020 a pedido de D. Carlos Enrique Herrera, bispo de Jinotega, o que acontece pela primeira vez. Embora haja registo da oferta e bênção pelo bispo de Leiria-Fátima, D. Alberto Cosme do Amaral, na peregrinação de 13 de fevereiro de 1984, de uma Imagem de Nossa Senhora de Fátima que haveria de ser enviada para a Nicarágua, segundo noticia a edição de março desse ano do jornal Voz da Fátima, a visita programada para janeiro do próximo ano, será de facto a primeira viagem de uma imagem da Virgem Peregrina de Fátima a este país da América Central, que permanecerá durante um tempo no país e depois regressará ao Santuário.

A diocese de Jinotega foi criada em 1891, está dividida em quatro zonas pastorais, tem 14 paróquias e 4 curatos; 30 sacerdotes e entre os cerca de 460 mil habitantes, 65% são católicos e desses 74% vivem em meios rurais.

“Os fiéis da nossa diocese têm um grande amor e devoção à Virgem de Fátima e a estas aparições marinas” refere a carta do prelado enviada ao Santuário de Fátima, a solicitar a sua deslocação.

“Seria, portanto, uma grande riqueza espiritual contar com a imagem” refere ainda a carta que anuncia a intenção desta peregrinação poder assumir-se como nacional.

“Vamos sensibilizar toda a conferência episcopal da Nicarágua para a mobilizar nesta visita”, acrescenta por fim.

A Virgem Peregrina de Fátima tem sido uma vista constante no continente Americano desde 1947, com as sucessivas imagens a peregrinar até aos diferentes países, sobretudo na América do Sul.

Já este ano, em Janeiro, a imagem nº1 esteve, a título excecional, no Panamá para a Jornada Mundial da Juventude. Também a imagem nº 10 esteve na Arquidiocese de San José, na Costa Rica e, em maio, a imagem nº 3 seguiu rumo a São Paulo, onde ficou até ao final do mês de Maria.

Neste ano pastoral do Santuário, cujo tema é “Dar graças por Peregrinar em Igreja”, a Virgem Peregrina de Fátima irá ainda a duas dioceses de Espanha - Santiago de Compostela e Alicante- e a Coimbra, em Portugal e percorrerá vários dioceses de outros países europeus, com destaque para Itália.

Feita segundo indicações da Irmã Lúcia, a primeira Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima foi oferecida pelo bispo de Leiria e coroada solenemente pelo arcebispo de Évora, em 13 de maio de 1947. A partir dessa data, a Imagem percorreu, por diversas vezes, o mundo inteiro, levando consigo uma mensagem de paz e amor.

A génese deste percurso remete-nos para o ano de 1945, pouco depois do final da 2.ª Guerra Mundial, quando um pároco de Berlim propôs que uma imagem de Nossa Senhora de Fátima percorresse todas as capitais e cidades episcopais da Europa, até à fronteira da Rússia. A ideia foi retomada em abril de 1946, por um representante do Luxemburgo no Conselho Internacional da Juventude Católica Feminina, e, no ano seguinte, no preciso dia da sua coroação, teve início a primeira viagem. Depois de mais de meio século de peregrinação, em que a Imagem visitou 64 países dos vários continentes, alguns deles por diversas vezes, a Reitoria do Santuário de Fátima entendeu que ela não deveria sair mais, a não ser por alguma circunstância extraordinária.

A fim de dar resposta aos imensos pedidos provenientes de todo o mundo, foram, entretanto, feitas várias réplicas da primeira Imagem Peregrina, num total de treze.

De todos os lados chegam relatos extraordinários da presença da Imagem Peregrina, de multidões que acorrem à sua passagem, de participações nunca antes verificadas nas várias celebrações, de um grande número de penitentes que se abeiram do sacramento da reconciliação, da afluência de todo o género de pessoas: crianças, jovens, adultos e idosos, de diferentes contextos sociais e mesmo confissões religiosas diversas; em suma, relatos de significativos frutos pastorais e de abundantes graças alcançadas.

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