07 de junho, 2008

Texto de 1ª página do Boletim "Bem-Aventurados Francisco e Jacinta Marto", de Janeiro-Março de 2008, uma edição do Secretariado dos Pastorinhos, dirigida pelo Padre Luis Kondor.
Leitura e download deste número ou de outros anteriores, disponível em www.pastorinhos.com
 
CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DO BEM-AVENTURADO FRANCISCO
O bem-aventurado Francisco nasceu em Aljustrel, pequena povoação da freguesia de Fátima, a 11 de Junho de 1908. Nove dias depois, a 20 de Junho, foi baptizado. Seus pais, Manuel Pedro Marto (1873-1957) e Olímpia de Jesus (1864-1956), eram cristãos piedosos, com a fé simples e sólida, que caracterizava a boa gente da serra. Em pleno período das aparições, a 7 de Setembro de 1917, o então jovem advogado, Dr Carlos de Azevedo Mendes, após ter falado com o pastorinho, descreve-o assim numa carta: «Carapuça enterrada pela cabeça, jaleca muito curta, colete deixando ver a camisa, calças justas, enfim um homem em miniatura. Bela cara de rapaz! Olhar vivo e cara agarotada. Com ar desempenado responde às minhas perguntas.» Cerca de dois meses e algumas semanas mais tarde, após a última aparição, o Barão de Alvaiázere, Dr. Luís António Vieira de Magalhães e Vasconcelos, numa visita a Fátima, descreve-nos também o rapazinho: «Era uma criança de dez a doze anos trajando à moda do campo, bastante alegre e despreocupado, ao que parecia. Convidámos o pequeno a acompanhar-nos ao que ele se prontificou logo,  saltando sorridente para o automóvel que nos conduzia. Fizemos-lhe várias perguntas mas ele sorria mais do que falava, mostrando-se muito deslumbrado com as várias peças do automóvel.»
Pelas descrições da Irmã Lúcia conhecemos como ele gostava dos pássaros, de tocar o seu pífaro e de cantar. Animava-se com as candeias dos Anjos, mas nada o encantava tanto como o lindo nascer e pôr-do-sol. Enquanto deste se avistava algum raio, não investigava se havia alguma candeia acesa. Na companhia de sua irmã Jacinta de 7 anos e de sua prima Lúcia de 10, na primavera de 1916 numa colina próxima de suas casas, Francisco viu um jovem dos seus 14 ou 15 anos, mais branco que se fora de neve, que o sol tornava transparente como se fora de cristal e de uma grande beleza. Era o Anjo da Paz que lhes falou e os ensinou a rezar, pois os Corações de Jesus e Maria estavam atentos à voz das suas súplicas. O encontro com o Anjo repetiu-se mais duas vezes.
Meses mais tarde, ao meio-dia de um domingo, dia 13 de Maio, viram na Cova da Iria, sobre uma pequena azinheira, uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal, cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente. A Senhora perguntou-lhes: «Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica «pela conversão dos pecadores?» «Sim, queremos» – respondeu a Lúcia em nome dos três.
Corresdondendo aos pedidos do Anjo e da Senhora que ainda lhes apareceu mais cinco vezes, o Pastorinho Francisco entregou-se inteiramente à sua missão.
A heroicidade da sua curta vida foi reconhecida num rigoroso processo canónico, e após ter sido alcançado um milagre por sua intercessão e de sua irmãzinha, o Papa João Paulo II elevou-os à honra dos altares. «Colocados assim sobre o candelabro que Deus acendeu para alumiar a humanidade nas suas horas sombrias e inquietas» – disse o Papa ao celebrar a beatificação. Brilhem eles agora ainda mais, com o seu exemplo, pelo modo como corresponderam ao apelo à conversão e à reparação das ofensas cometidas contra Deus e contra o Coração Imaculado de Maria. Ao prestar-lhes culto somos continuamente chamados a imitar as suas virtudes e a pedir com mais confiança a sua intercessão nas dificuldades das nossas vidas.
Tem sido do agrado de Deus conceder, por intercessão do bem-aventurado Francisco, grandes graças às pessoas que a ele se dirigem. Convém, no entanto, que os pedidos de graças sejam dirigidos aos dois pastorinhos, Francisco e Jacinta, já que para a sua canonização é necessário um milagre alcançado por intercessão de ambos.
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