09 de janeiro, 2025

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Fátima foi descodificada pela história dos primeiros acolhedores e pela evolução do espaço

Na primeira sessão do “desCodificar Fátima”, mais de duas centenas puderam aprofundar a história dos Servitas e conhecer o constatar o progresso da Cova da Iria, ao longo de mais de um século.

 

Mais de 250 pessoas estão inscritas na 4.ª edição do “desCodificar Fátima”, que, a cada quarta-feira de janeiro, vai oferecer sínteses temáticas sobre o fenómeno de Fátima, pela internet e em horário pós-laboral. No primeiro encontro, que aconteceu na noite de ontem, falou-se da história da Associação dos Servitas de Nossa Senhora de Fátima (Servitas), e do desenvolvimento de Fátima a partir de um fenómeno religioso.

Foi o reitor do Santuário de Fátima que deu as boas-vindas aos participantes deste “desCodificar Fátima”, na sua maioria provenientes de Portugal e do Brasil, mas também de outras geografias como: Espanha, Itália, Polónia, Chéquia, Suíça, Chile e Colômbia. O interesse que esta iniciativa dinamizada pelo Departamento de Estudos do Santuário (DESF) junto de um público diverso foi destacado pelo padre Carlos Cabecinhas na intervenção que abriu o encontro.

Marco Daniel Duarte assumiu, logo de seguida, a primeira apresentação da noite, durante a qual percorreu cronologicamente a origem, a identidade e a história dos Servitas, numa intervenção que enfatizou a importância dos Servitas no desenvolvimento inicial do Santuário de Fátima e na sua dinâmica atual, concretamente no apoio ao acolhimento aos peregrinos.

Na segunda apresentação, André Melícias, também do DESF, falou do desenvolvimento de Fátima a partir do fenómeno religioso. O coordenador da Biblioteca e do Arquivo do Santuário de Fátima demonstrou, através de planos urbanísticos e fotos antigas, os contrastes temporais do espaço da Cova da Iria originados pelas Aparições de 1917, que contribuíram para que Fátima se tornasse num lugar de “inegável” centralidade religiosa, económica e mediática.

Na segunda sessão do “desCodificar Fátima”, agendada para 15 de janeiro, às 21h15, o padre João Paulo Quelhas vai falar sobre a carta pastoral através da qual D. José Alves Correia da Silva aprovou as Aparições de Fátima e, num segundo momento, Marco Daniel Duarte irá debruçar-se sobre as esculturas dos santos que encimam a Colunata do Santuário de Fátima.

 

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