Evocação da queda de um muro que dividia a Europa: o Muro de Berlim
Todos os anos, a 13 de agosto, durante o rosário das 21h30, a queda do Muro de Berlim é evocada no Santuário de Fátima.
Na noite de 12 para 13 de agosto de 1961, começava a ganhar forma o muro de betão que iria dividir a Alemanha em duas e, com isso, os países do ocidente e do leste da Europa.
Durante quase 40 anos, o Muro de Berlim representou muito mais do que uma separação física entre povos. Era a divisão entre democracias e regimes totalitários, entre liberdade e opressão.
Em novembro de 1989, quando começou a ser demolido, uma nova página da história mundial começava a ser escrita. Um bloco do muro viria a ser oferecido ao Santuário de Fátima e colocado a 13 de agosto de 1994, na entrada sul do Recinto de Oração, como grata recordação da intervenção de Deus, prometida em Fátima por Nossa Senhora.
Todos os anos, na noite de 13 de agosto, a queda do Muro de Berlim é evocada durante o Rosário das 21h30. Foi o que sucedeu ontem, dia em que se completaram 30 anos sobre a criação daquele monumento no Santuário de Fátima. Ao lado, uma inscrição transporta até aos dias de hoje uma frase de João Paulo II, proferida em Fátima a 12 de maio de 1991: “Obrigado, celeste pastora, por terdes guiado com carinho maternal os povos para a liberdade!”.
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