23 de março, 2008


Dia 29 de Março de 2008 (sábado), pelas 21h30,  em Fátima:
Roberto Leal apresenta em concerto o seu novo trabalho: “canto da terra”
 
Informação do Padre Vítor Mira, do Grupo Missionário Ondjoyetu:
Os lucros deste concerto revertem a favor do projecto missionário diocesano de Leiria-Fátima que tem uma missão permanente na diocese do Sumbe, Angola.
Este espectáculo é a grande fonte de receitas anuais que permite manter este projecto. Os fundos destinam-se em primeiro lugar ao pagamento das viagens dos voluntários que participam neste projecto e que o fazem sem qualquer remuneração. Também permitem apoiar o trabalho que se está a desenvolver junto da comunidade do Gungo. 
 
O que é o Grupo Missionário Ondjoyetu”?
BREVE EXPLICAÇÃO DO PROJECTO DE GEMINAÇÃO
 O Grupo Missionário da diocese de Leiria-Fátima “Ondjoyetu” (A Nossa Casa) foi fundado em 1999.
 Desde o ano 2000 promoveu a aproximação à diocese de Novo Redondo (Sumbe), Angola.
 Esta aproximação concretizou-se através da realização anual do Projecto ASA – Acção Solidária com Angola. Todos os anos, por um período de dois meses, esteve um grupo de voluntários de Leiria-Fátima em Novo Redondo colaborando nas áreas da saúde, educação, promoção feminina, formação profissional, animação juvenil, animação pastoral, entre outras. Ao longo das seis edições deslocaram-se a Angola 25 pessoas em missão de voluntariado.
 Logo no início se falou da possibilidade de vir a geminar as duas dioceses, proporcionando assim uma mais estreita colaboração. Os passos foram sendo dados e no ano 2003 o bispo daquela diocese propôs que a geminação se concretizasse mesmo, passando pelo assumir da comunidade do Gungo por parte da diocese de Leiria-Fátima.
O Gungo é uma comuna com 2.100 km2 e que conta com cerca de 25.000 habitantes. É uma região montanhosa que foi muito afectada pela guerra. A população tenta aos poucos regressar à normalidade da sua vida, mas é difícil pois está muito isolada e falta quem a acompanhe em ordem à resolução dos seus problemas básicos. Nesta comuna falta a energia eléctrica, comunicações, água potável, assistência médica e medicamentosa, a escolaridade é muito reduzida e não chega a todas as aldeias. Os grupos que foram a Angola desde 2003 desenvolveram a sua acção junto desta comunidade.
Logo que a proposta de geminação nos foi feita, começámos a trabalhar o sentido de dar uma resposta positiva. A geminação foi tornada pública no dia 23 de Abril de 2006 e é válida por dez anos.
Em Agosto de 2006 partiu para Angola uma equipa constituída por dois padres e três leigas a fim de assumir o acompanhamento da missão do Gungo de forma permanente.
Tendo em conta a falta de estruturas e de meios, este grupo missionário lançou várias iniciativas com o objectivo de angariar fundos e materiais de construção que permitiram construir uma casa nos arredores da cidade do Sumbe. Neste momento a casa está pronta, o que permite à equipa missionária dedicar-se ao Gungo a tempo pleno.
Um dos padres e duas leigas que estiveram em missão durante um ano em regime de voluntariado regressam ao nosso país. Em fins de Julho partiram duas leigas, por um ano, em regime de voluntariado, para, em conjunto com o padre e leiga que transitaram do primeiro ano, dar continuidade ao trabalho iniciado.
Esta equipa de quatro pessoas desloca-se ao Gungo por períodos de duas semanas, rodando pelas diversas zonas pastorais e atingindo assim, rotativamente, pessoas diferentes. O trabalho é desenvolvido nas áreas da pastoral com a assistência espiritual, alfabetização, culinária, economia doméstica, animação juvenil, reorganização e estruturação das comunidades.
Depois destes períodos a equipa regressa ao Sumbe para, entre outras coisas, descansar, comunicar com a família e amigos, enviar notícias, abastecer a dispensa e preparar o novo trabalho.
Uma das maiores limitações ao trabalho que se está fazer é o mau estado da principal via de comunicação com o Gungo. O que já era uma péssima picada, com as últimas chuvas tornou-se um caminho intransitável para viaturas. Assim, a equipa vai de jipe numa estrada de asfalto de 80 km. Percorre mais 20 km por uma picada. Daí para a frente o percurso tem que ser feito a pé dependendo a distância das comunidades que se visitam. Pode ir até 30 km. O povo desloca-se ao local onde o jipe chega para ajudar a levar a carga que os missionários transportam consigo.
Temos a esperança de que esta picada venha a ser reparada para que a equipa se possa deslocar melhor no Gungo e lá permanecer períodos mais longos a fim de acompanhar a comunidade mais de perto. Há leigos que pretendem dar o seu contributo em projectos de desenvolvimento no local onde já começou a ser reconstruída a sede da missão e cujos trabalhos tiveram que ser suspensos por causa da degradação da picada.
 A todos os que de alguma forma se queiram associar a este projecto que tem entre os seus objectivos apoiar os mais desfavorecidos e reforçar os laços que nos ligam ao país irmão que é Angola, o nosso muito obrigado.
Pelo Grupo Missionário,
Padre Vítor Mira


 
PDF

HORÁRIOS

06 jul 2024

Rosário, na Capelinha das Aparições

  • 16h00
Terço

Missa, na Capela da Morte de Jesus

  • 16h30
Missa
Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização. O seu navegador de Internet está desatualizado. Para otimizar a sua experiência, por favor, atualize o navegador.