Encontros na Basílica desafiam peregrinos a refletir sobre a vida em Deus

Encontros na Basílica desafiam peregrinos a refletir sobre a vida em Deus

Primeiro de cinco Encontros realiza-se no dia 12 de janeiro, pelas 15h30, com entrada livre

A Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima vai acolher no dia 12 de janeiro o primeiro da série de cinco Encontros na Basílica, que terão como tema “Fátima: vidas em Deus”, previstos para este ano pastoral, com uma conferência da irmã Sandra Bartolomeu, religiosa da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima.

A conferência, que é aberta a todos os peregrinos em geral, começa às 15h30 e terá como tema “Fátima: viver nessa luz que é Deus”.

A Irmã Sandra Bartolomeu pertence à Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima desde 2013, é pintora, licenciada em Artes-Plásticas e Ciências Religiosas. Fez mestrado em ensino em ambas as áreas, na última das quais aprofundou as possibilidades da arte enquanto caminho cultural e mistagógico de acesso ao religioso. Desenvolveu diferentes trabalhos pastorais, nomeadamente no âmbito da educação, da catequese e da pastoral juvenil e vocacional, cooperando presentemente na Diocese de Leiria-Fátima. Ilustrou dois livros infantis da congregação a que pertence. Desde 2018 é colaboradora no Santuário de Fátima, no Departamento de Pastoral da Mensagem de Fátima.

“Há muito que Fátima se tornou sinónimo de espiritualidade e de luz. São muitos os que, rompendo o quotidiano, rumam a este lugar-santuário movidos, ainda que remotamente, pela hipótese de poder tocar e tornar próprio, em alguma medida, o mistério aqui vivido. Num contexto social marcado por múltiplas buscas e caminhos de espiritualidade, podemos perguntar-nos: Que luz é essa que em Fátima se oferece? Que espiritualidade, isto é, que vivência dessa luz nos é proporcionado pelo acontecimento de Fátima?” refere uma nota resumo da conferência revelando que a religiosa irá abordar as questões da espiritualidade na sociedade atual a partir de Fátima.

“O acontecimento de Fátima é escola dessa plenitude luminosa, ensinando-nos que ela é dom que se acolhe no contexto de uma amizade fundante, não exigindo da nossa parte senão a adesão que converte toda a vida em adoração” refere-se ainda no resumo citado.

Como sempre, a seguir à conferência haverá um momento musical que desta feita estará a cargo do Aeternum Vocal Ensemble, grupo recentemente formado (Outubro de 2018). O agrupamento tem-se dedicado à interpretação e difusão do vasto repertório musical sacro das várias épocas da história da música, nomeadamente repertório de autores Portugueses. Formado inicialmente por nove elementos, hoje conta com a ajuda de mais de 17 elementos, a sua maioria ligada à área profissional de música. O grupo tem-se apresentado em alguns concertos, sobretudo pela zona norte do País, e conta já com vários projetos em mão. O coro foi fundado por David Barros, organista no Santuário de Fátima desde Setembro de 2017.

Desde 2018, o Santuário tem realizado, nesta Basílica cinco encontros anuais de reflexão sobre Fátima em formato de palestra com um recital de música. As cinco conferências dos Encontros na Basílica neste ano em que o Santuário convida os peregrinos a Dar Graças por Viver em Deus, irão apresentar Fátima como chamamento à vida em Deus, abordando temáticas como: a vocação batismal à santidade; a conversão como recentramento da vida em Deus e as dimensões de uma espiritualidade cristã à luz da mensagem de Fátima, numa edição que, no ano em que se assinala o centenário da morte de Santa Jacinta Marto, aprofundará o seu modelo de santidade e do seu irmão, São Francisco Marto.

O segundo Encontro na Basílica, deste ano, terá lugar a 8 de março com a conferência “Jacinta Marto, uma entrega até ao fim” pela Irmã Ana Luísa Castro, religiosa da Aliança de Santa Maria. Seguem -se “Lúcia, uma vida plena de Luz” pela Irmã Ângela Coelho, vice-postuladora da Causa de Canonização da Irmã Lúcia, a 7 de junho; “Fátima: histórias de santidade” por Marco Daniel Duarte a 6 de setembro e “Fátima, escola de santidade” pelo Pe. Joaquim Teixeira, sacerdote Carmelita, a 8 de novembro.