05 de fevereiro, 2019

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38.º Encontro de Guias-intérpretes propõe leitura prática do património religioso

Proposta formativa do Santuário realiza-se a 25 e 26 de fevereiro e é dirigida aos que acompanham peregrinos e visitantes à Cova da Iria

 

A 38.ª edição do Encontro de Guias-intérpretes, que acontece a 25 e 26 de fevereiro, em Fátima e Braga, sob o tema “Ler o património que diz o religioso”, vai oferecer, este ano, uma imersão prática na interpretação do património cultural edificado como expressão de fé.

O programa do primeiro dia decorre no Santuário de Fátima, onde os participantes vão ser convidados a aprofundar temáticas relacionadas com a leitura do património religioso, e a trocar ideias sobre o acolhimento no Santuário. O dia incluiu uma visita à exposição temporária comemorativa do centenário da construção da Capelinha das Aparições: “Capela-Múndi”. Para a tarde, são propostos dois exercícios: um de leitura iconográfica da Basílica da Santíssima Trindade, que contará com a presença do diretor do Museu e do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima, Marco Daniel Duarte; e um outro de acompanhamento de peregrinos, feito a partir dos vitrais da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

O segundo dia, que decorre em Braga, começa com uma leitura da Catedral bracarense, com a ajuda do deão do cabido da Sé, cónego José Paulo Abreu. A tarde será cumprida com visitas à capela Imaculada, no Seminário de Nossa Senhora da Conceição, e à capela da Árvore da Vida, do Seminário Conciliar de Braga, ambas acompanhadas pelo vice-reitor desta última instituição, cónego Joaquim Félix.

O Encontro de Guias-intérpretes é uma iniciativa que assume particular relevo no calendário do Santuário de Fátima, para quem a formação dos principais atores nas peregrinações é tida como missão, desde a primeira hora, salienta Pedro Valinho Gomes, diretor do Departamento para o Acolhimento dos Peregrinos.

“Esta iniciativa mostra o interesse do Santuário em oferecer ferramentas para que os guias que acompanham peregrinos e visitantes à Cova da Iria possam fazer um trabalho de qualidade na interpretação do espaço.”

O tema escolhido para esta 38.ª edição: “Ler o património que diz o religioso”, vai traduzir-se numa aposta na “experiência prática da visita ao património”, antecipa o responsável do Santuário pelo Acolhimento dos Peregrinos.

“Pretende-se um exercício prático da interpretação do património religioso que sirva de modelo para o trabalho que é feito pelos guias-intérpretes, num foco de atenção orientado para a leitura de património contemporâneo e de espaços que traduzem novas linguagens de dizer a fé.”

A inscrição para o encontro deve ser feita online até 16 de fevereiro.

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