23 de maio, 2010

No Vaticano, a 23 de Maio, Domingo de Pentecostes, Bento XVI  voltou a falar de Fátima, alguns dias após a sua peregrinação a este santuário mariano português.

«Não há Igreja sem Pentecostes. E quereria acrescentar: não há Pentecostes sem a Virgem Maria», afirmou. 
«O que é que viveu aquela imensa multidão, na esplanada do Santuário, onde todos nós éramos um só coração e uma só alma, senão um renovado Pentecostes? No meio de nós estava Maria, a Mãe de Jesus», explicou.
“É esta a experiência típica dos grandes Santuários marianos – Lourdes, Guadalupe, Pompeia, Loreto – ou mesmo dos mais pequenos: onde quer que os cristãos se reúnem em oração com Maria, o Senhor dá o seu Espírito”, concluiu.
Na mesma homilia, Bento XVI apelou  à unidade no seio da Igreja Católica, pedindo que a mesma seja uma “casa” para todos, ultrapassando limites políticos, de raça ou culturais.
 “A Igreja é por sua natureza una e múltipla, destinada como é a viver em todas as nações, povos e nos mais diversos contextos sociais. Só permanecendo autónoma em relação a cada Estado e cada cultura particular, a Igreja corresponde à sua vocação de ser sinal e instrumento de unidade de todo o género humano”, disse.
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