23 de agosto, 2012

D. António Manuel Moiteiro Ramos, o novo bispo auxiliar de Braga, participou na peregrinação da diocese da Guarda a Fátima, realizada a 22 e 23 de agosto. Esta manhã, D. Manuel Felício, bispo da Guarda, cedeu-lhe a presidência da eucaristia principal da peregrinação. Natural da diocese da Guarda e ordenado bispo a 12 de agosto, D. António Moiteiro  falou aos peregrinos da dimensão mariana da Igreja e sobre os desafios pastorais que se lhe colocam.
A eucaristia, celebrada às 11:00 na Basílica da Santíssima Trindade, foi largamente participada. Em nome do Santuário, Mons. Luciano Guerra, antigo reitor, saudou os peregrinos, recordou as primeiras peregrinações da diocese da Guarda a Fátima, “sempre vividas como tempo de penitência”, e fez votos para que também a peregrinação deste ano engrandecesse os participantes “do ponto de vista espiritual e apostólico”.
D. Manuel Felício havia anunciado o propósito da peregrinação à Cova da Iria: colocar “aos pés de Nossa Senhora” o ano pastoral de 2012-2013. As várias atividades de reflexão e de oração realizadas foram conduzidas nesse sentido.
Durante a homilia da missa desta manhã, D. António Moiteiro falou de Maria como Mãe da Igreja. Destacou que, em Nossa Senhora “a relação, a obediência, a humildade e a fé simples, mostra-nos o que significa seguir Jesus e este seguir Jesus é o horizonte da Igreja e de cada um de nós”.
Na sua reflexão, com base no documento e instrumento de trabalho proposto pelos bispos portugueses “Repensar Juntos a Pastoral da Igreja em Portugal”, D. António Moiteiro sublinhou que o diagnóstico que está feito “é ,ao mesmo tempo, um desafio”.
Apesar das dificuldades, o bispo lembrou alguns “sinais novos” na Igreja: “Todos sentimos as dificuldades da iniciação da fé, que o processo da catequese, sobretudo da infância e adolescência não gera cristãos vivos e empenhados; no que se refere aos jovens e adultos, não temos conseguido grandes avanços numa formação sólida e coerente da fé, mas, ao mesmo tempo que é visível, em vários aspetos, um certo decréscimo da Igreja, há também sinais novos”.
“A vida da Igreja e dos cristãos tornou-se mais simples e fraterna, desenvolveu-se bastante a participação laical, apareceram ou cresceram significativamente novos movimentos, comunidades e associações de fiéis. A resposta da Igreja a estes desafios temos de encontrá-la no amor, porque só o amor, como alguém afirmou, é credível”, concretizou.
LeopolDina Simões
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