15 de julho, 2009




 
Avós e netos devem cultivar juntos a esperança do futuro

 
À semelhança de anos anteriores, o Santuário de Fátima procurou oferecer um programa especial aos avós e aos netos que durante o fim-de-semana de 25 e 26 de Julho peregrinaram a Fátima.
 
Viveu-se, em ambiente familiar, o Dia dos Avós, por ocasião da solenidade de S. Joaquim e de Santa Ana, pais de Nossa Senhora, avós de Jesus, que a Igreja celebra a 26 de Julho.
 
Na manhã de domingo, na recitação do Rosário, às 10:00 na Capelinha das Aparições, foram recordados os avós e os netos de todo o mundo.
No início da recitação, o Padre Francisco Pereira, director do Serviço de Pastoral Litúrgica do Santuário, anunciou a intenção principal do momento de oração: Rezar para “que os avós sejam para os seus netos exemplo e testemunho de paz e de amor”. “Os avós são uma grande riqueza para a humanidade. Transmitem aos seus netos sabedoria, ternura e amor”, sublinhou.
 
Também D. Augusto César, bispo emérito de Portalegre-Castelo Branco, que presidiu à Eucaristia internacional das 11:00, relembrou o papel dos mais idosos na construção da sociedade e na formação das novas gerações.
 
“Ora, hoje, é dia de S. Joaquim e Santa Ana, avós do Menino Jesus. E a Igreja olha com afecto e gratidão, para eles e para todos os avós, mercê da missão que desempenham no seio da família e da sociedade. Assim, quando olhamos para as rugas dos mais idosos ou para os seus cabelos brancos, reconhecemo-los portadores duma vida de trabalho e dedicação, mais ou menos longa e frutuosa. E o progresso que agora é nosso, não foi construído por nós”, disse.
 
Condenando as “ideologias do nosso tempo que criticam atitudes gratuitas; e, em vez delas, sugerem ou impõem um sistema de ‘justiça’ que tudo pode resolver com dinheiro”, o que faz com que “muitos avós ou idosos se vejam privados da ternura dos netos e muitos netos sintam falta do carinho dos avós”, D. Augusto César exorta a que “uns e outros, com idades diferentes, podem e devem cultivar juntos a esperança do futuro. Isto porque, todos fomos criados para a felicidade... e a eternidade é isso mesmo, como garantia de fé”.
 
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