18 de abril, 2010

Neste terceiro Domingo de Páscoa, 18 de Abril de 2010, o Santuário de Fátima acolheu em peregrinação nacional a Sociedade S. Vicente de Paulo, aqui presente com mais de três mil peregrinos, aos quais se juntaram outros grupos e famílias em peregrinação.
A Eucaristia Dominical foi celebrada no Recinto de Oração do Santuário, presidida por D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, na qualidade de presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social. Concelebraram vários sacerdotes e o Bispo de Cochim/ Índia.
Nas suas palavras a todos os participantes, em certo momento da homilia, D. Carlos Azevedo lembrou a viagem do Papa Bento XVI a Malta, que decorre este fim-de-semana, por ocasião do 1950° aniversário do naufrágio de S. Paulo naquele arquipélago, segundo a tradição cristã.
“Os apóstolos e os discípulos de Jesus não são libertos das provações e de hostilidades. Importante é resistir ao pânico, ao medo. Jesus, pela sua Páscoa, não nos livra dos sofrimentos, mas dá luz forte para encontrar o sentido da vida. Cristo faz despertar em cada discípulo, como vemos acontecer em Pedro, a voz interior que convida a uma vida verdadeira, autêntica. Unimo-nos ao sucessor de Pedro, o Papa Bento XVI, que hoje visita a ilha de Malta e em breve estará aqui. Que continue com valentia apostólica a centrar a Igreja em Cristo, testemunha jubilosa porque sempre a purificar-se, a converter-se à vontade do Pai”, afirmou.
Dirigindo-se directamente à família vicentina, D. Carlos Azevedo disse: “Caríssimos vicentinos, esta peregrinação anual vos congregue na alegria por encontrardes nos pobres a presença de Cristo vivo. Purificai aqui o olhar e renovai a ousadia para serdes corajosas testemunhas do profundo amor e da grande esperança junto de cada ser humano mais afastado da alegria. Vós sois colaboradores do plano de Deus; a vossa vivência, unida à de Cristo Cordeiro imolado, abrirá o sentido da história, projectará vias de justiça e de paz”.
 
A todos os peregrinos, este bispo falou sobre a ressurreição, como a vitória do amor.
“Esta vitória do amor é o centro de todo o desígnio de Deus e o cume da sua acção na história. Deus actua na história para dar vida e o cume da sua actividade é a ressurreição de Jesus. (…) Também a Igreja, esposa do Cordeiro, peregrina entre adversidades do mundo, abre-se ao plano de Deus e inclina-se, convicta e entusiasta, para reverenciar o Ressuscitado, como indica o gesto das Anciãos. O Cordeiro vitorioso abre saídas, gera esperança. Resgata para Deus pessoas de todos os povos e nações: revela-se a universalização do amor, também simbolizada nos 153 peixes, que aludem ao carácter universal da missão. Esta vitória da eternidade universal do amor está a acontecer na terra, quer ganhar mais espaço nos nossos gestos”.
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