13 de abril, 2023

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“Da Cova da Iria ressoa o eco da boa nova da ressurreição que nos anima na esperança da vitória do bem sobre todas as guerras” afirma padre Joaquim Ganhão

Diretor do departamento de Liturgia presidiu à missa da Peregrinação Mensal de Abril, na qual participaram de forma especial os sacerdotes ligados ao Movimento dos Focolares

 

Acolher a boa nova da ressurreição não é apenas uma profissão de fé individual, que se faça de forma ritualizada, mas um mandato para os cristãos se fazerem ao mundo anunciando essa boa nova e com ela transformar o mundo num lugar de paz, onde o bem é mais forte do que o mal, afirmou esta manhã o diretor do Departamento de Liturgia do Santuário de Fátima na homilia da missa da Peregrinação Mensal de abril, que evoca as aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria.

“É a certeza de que Cristo vive e está no meio de nós, é esta certeza de fé, que vence o mundo, que nos cura, que dá sentido à nossa vida e que nos salva” afirmou o padre Joaquim Ganhão salientando que esta certeza impele-nos a uma “vida nova”.

“Não é uma forma meramente ritual mas é uma certeza da nossa fé: o Senhor está aqui,  está connosco, anima a nossa vida e não nos falta. Deu-nos uma vida nova onde a fraternidade, comunhão, a unidade, o perdão e a paz não são miragens mas realidades que nos tocam, nos empenham  e permitem vencer a hipocrisia do mundo que nos entra em casa” afirmou o sacerdote.

“Ancorados nessa certeza da fé, podemos construir uma Igreja que seja verdadeiramente a comunidade do ressuscitado, comunidade que vive a unidade e a fraternidade do evangelho, onde é possível a verdade e a justiça, o acolhimento saudável e seguro de todos, o abraço terno de quem não tem medo de assumir o  estilo de Jesus; uma igreja com coração e atenta às necessidades de todos”, especificou.

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“Será pela fé que todos e cada um de nós havemos de deixar que o nosso coração se converta” e conduza “a fazermos as mesmas maravilhas que os apóstolos fizeram”.

Nesta celebração em que participaram vários grupos, entres eles um grupo diocesano de Viseu e outro grupo de padres diocesanos pertencentes ao Movimentos dos Focolares, o padre Joaquim Ganhão lembrou, ainda, que na Cova da Iria “ressuou o eco desta boa noticia confiada pela mãe do Céu aos santos Francisco e Jacinta marto e à Serva de Deus, Lúcia de Jesus”.

“A Senhora mais brilhante irradiou aqui a luz do ressuscitado na qual os pastorinhos se viram envolvidos. Desde então, a Cova da Iria haveria de se  tornar um lugar de luz e ressurreição até ao dia de hoje” disse o responsável pela Liturgia.

“É a luz da fé que se acende no coração de cada peregrino que escuta a Mensagem e se deixa ressuscitar por caminhos novos de conversão ao evangelho; a luz  que ilumina a Igreja e a purifica na penitência para se configurar cada dia mais ao Senhor ressuscitado; a luz que nos anima na esperança da vitória do bem sobre todas as guerras e todo o mal; a luz que nos permite reconhecer que aqui temos mãe, uma mãe com o coração aberto”, concluiu.

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Esta é a última peregrinação antes do inicio das grandes peregrinações aniversárias que fazem memória das seis aparições de Nossa Senhora aos Pastorinhos, entre maio e outubro de 1917. 

A primeira grande peregrinação deste ano, em maio, será presidida pelo cardeal Secretário de Estado do Vaticano, D. Pietro Parolin que tal como por ocasião do centenário das aparições precedeu o Papa numa grande celebração em Fátima.

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