26 de novembro, 2022

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D. José Ornelas de Carvalho não considera estranho que a JMJ seja em Lisboa, “mas Fátima esteja ligado ao acontecimento, porque é importante ter a figura da Mãe”

O bispo da diocese de Leiria-Fátima encerrou a Jornada de Abertura do Novo Ano Pastoral

 

D. José Ornelas de Carvalho encerrou a Jornada de Abertura do Novo Ano Pastoral, no Salão do Bom Pastor, no Centro Pastoral de Paulo VI, em Fátima.

“Aquilo que ouvimos hoje deixa-me muito satisfeito, é um percurso em que cada um de nós humildemente se insere para ir fazendo caminho”, disse D. José Ornelas de Carvalho, que participou pela primeira vez na Jornada de Abertura do Novo Ano Pastoral enquanto bispo da diocese de Leiria-Fátima.

O prelado, esteve presente na abertura da Exposição Temporária, e na apresentação do livro resultante das comemorações do Centenário da Voz da Fátima e lembra a “missão renovada deste Santuário, onde é importante encontrar novas linguagens, compreensões e chaves de leitura”, para acompanhar o mundo e as suas problemáticas.

D. José Ornelas de Carvalho aproveitou a ocasião para falar da Jornada Mundial da Juventude, e não considera “estranho que seja em Lisboa, mas Fátima esteja ligado ao acontecimento, porque é importante ter a figura da Mãe”.

“Maria tem de estar bem presente nos percursos de quem está a forjar a sua personalidade”, disse o prelado, lembrando as palavras do Santo Padre.

No que toca ao futuro, D. José Ornelas de Carvalho considera que a Jornada Mundial da Juventude vai “ligar Fátima ao mundo”, não esquecendo a mensagem e o acontecimento fundante deste lugar.

“A paz, é tema incontornável em Fátima, sobretudo nos nossos dias, é mandato fundamental para a humanidade, porque temos igual capacidade de fazer o bem e fazer o mal, e a guerra na Ucrânia é prova disso mesmo”, lembrou o bispo.

A Cova da Iria é um lugar de paz, “não pode ser tido simplesmente como um negócio, é necessário que seja visto dentro do objetivo que nos queremos, e a nível de organização da Jornada Mundial da Juventude é preciso que trabalhemos em conjunto, para que este evento seja um evento de sinodalidade”.

“Para fazê-lo bem, temos de fazê-lo juntos, isto não é um acontecimento só de Fátima, e estou muito confiante na capacidade do Santuário, mas tudo isto significa respeitarmo-nos, mas acima de convergirmos”, reiterou o prelado.

No final da Jornada de Abertura do Ano Pastoral, cerca de 100 voluntários renovaram o seu compromisso, numa celebração na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, presidida pelo Pe. Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima.

No final da homilia, o sacerdote manifestou a sua gratidão aos voluntários da instituição.


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