12 de junho, 2014

 
Peregrinação Internacional Aniversária de Junho
Novo bispo auxiliar de Lisboa confia o seu ministério episcopal a Nossa Senhora de Fátima
HOMILIAS
D. José Augusto Traquina, bispo auxiliar de Lisboa, cuja ordenação episcopal teve lugar a 1 de junho em Lisboa, presidiu em Fátima, nos dias 12 e 13 de junho, às celebrações da peregrinação internacional aniversária. 

Na Missa internacional celebrada na manhã do dia 13 de junho no Recinto de Oração do Santuário, para a qual se anunciaram 29 grupos em peregrinação, vindos de 10 países, D. José Traquina confiou a Nossa Senhora de Fátima o seu ministério episcopal. Pediu também, de modo especial, a intercessão de Nossa Senhora “por todos os doentes, familiares, voluntários e profissionais de saúde”.

“Tratar de um doente tem tanto de humano como de sagrado, que Nossa Senhora de Fátima interceda por todos”, afirmou o bispo auxiliar de Lisboa no final da homilia da celebração eucarística, momento em que centrou a sua reflexão sobre o sofrimento humano, algo em que, a seu ver, a novidade cristã também trouxe a diferença.

“Com Jesus, o doente deixa de ser um amaldiçoado para ser um querido de Deus. A doença deixa de ser interpretada como um castigo para ser vista como uma oportunidade de revelar a glória de Deus. O doente deixa de ser considerado como fora da comunhão dos familiares para ser considerado o mais amado entre todos”, afirmou D. José Traquina.

Ao reiterar as palavras de S. João Paulo II, o prelado destacou que “a fé na participação nos sofrimentos de Cristo traz consigo a certeza interior de que o homem que sofre completa o que falta aos sofrimentos do mesmo Cristo, e de que, na dimensão espiritual da obra da Redenção, serve, como Cristo, para a salvação dos seus irmãos e irmãs”.

Um aspeto importante da dimensão da vida cristã é “bendizer a Deus, reconhecê-lo como Pai de bondade e misericórdia”, mas também receber dele toda a consolação “pela fé em Jesus Cristo Ressuscitado” e, assim, “dar testemunho, confortando aqueles que estão atribulados”, porque, sublinha D. José Traquina, “o individualismo, a autonomia pessoal, a luta pela independência, enfim, o desejo de viver sem necessitar de ninguém, é erro de vida e pecado”.

No final da Missa, o bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, que concelebrou, deixou, em nome do Santuário de Fátima e dos peregrinos deste lugar, uma palavra de “parabéns e de gratidão” à Associação dos Servitas de Nossa Senhora de Fátima, que celebra os 90 anos de existência ao serviço dos peregrinos deste santuário, de modo especial no acolhimento aos doentes, e da divulgação e vivência da mensagem de Fátima.

Participaram nesta celebração evocativa da segunda aparição de Nossa Senhora 29 grupos em peregrinação à Cova da Iria, nove deles da Alemanha e cinco de Itália, países mais representados. De origens menos usuais ou distantes, estão em Fátima em peregrinação um grupo das Filipinas, outro do Paquistão e outro da Roménia.

O grupo de 26 peregrinos paquistaneses deixou junto do Serviço de Peregrinos do Santuário o seu testemunho de alegria em relação a esta peregrinação a Fátima, inserida numa peregrinação maior, pelos principais lugares de peregrinação da Europa

Desde 2008 que um grupo de várias paróquias da arquidiocese de Karachi realiza anualmente uma peregrinação pela Europa, sempre com paragem em Fátima. Em duas semanas, o grupo visita Roma, Asis e Nápoles, em Itália; Fátima e Lisboa, em Portugal, Santiago de Compostela e Madrid, em Espanha; e Lourdes, em França.

“Carregamos connosco a boa vontade de todos os cristãos da nossa pátria e uma mensagem de fraternidade e de paz da parte de todos os irmãos e irmãs do Paquistão em geral”, refere o responsável do grupo, Adolph Soares.

Intitulada “Peregrinação Cristã do Paquistão pela Europa”, a peregrinação tem a bênção do arcebispo de Karachi, D. Joseph Coutts, é entendida como uma importante iniciativa da Igreja Católica daquela arquidiocese, e, além disso, como um “reconhecimento da coexistência de católicos no Paquistão”.



LeopolDina Simões

 
ARQUIVO
 
D. José Augusto Traquina preside em Fátima à peregrinação internacional aniversária de junho de 2014.
 
Em declarações à Sala de Imprensa do Santuário, D. José Augusto Traquina, cuja ordenação episcopal teve lugar a 1 de junho, em Lisboa, e que vem a Fátima poucos dias após receber o múnus episcopal, sublinha: “Aceitei presidir à peregrinação de junho com a esperança de crescer na responsabilidade de partilhar com o Povo de Deus o sentimento comum de que o Santuário de Fátima é de facto um lugar privilegiado do Encontro com Deus”.
 
Nas suas intenções de oração, o novo bispo auxiliar de Lisboa espera em Fátima “pedir a intercessão de Nossa Senhora por todas as pessoas que ultimamente tanto têm rezado pedindo pela Igreja e pelos novos bispos portugueses nomeados pelo Papa Francisco”.
 
Nas mesmas declarações, D. José Traquina referiu as ideias-chave que pensa trazer aos peregrinos: “No dia 12 de junho procurarei valorizar o Encontro com Cristo no seu Coração, no qual encontramos purificação, nos refazemos e decidimos a vida. No dia 13, a ideia-força será Celebrar para testemunhar, a sugestão de celebrar a Consolação para que o sofrimento esteja espiritualmente identificado e se transforme em testemunho de vida pela redenção do mundo, em comunhão com Cristo e acompanhados pela Virgem Mãe”.
 
LeopolDina Simões


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