06 de maio, 2018

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D. Joaquim Mendes pede aos responsáveis políticos que apoiem e protejam a maternidade

Presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família presidiu à Eucaristia, no Recinto de Oração da Cova da Iria, saudando os participantes no Fátima Jovem 2018

 

O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), D. Joaquim Mendes, disse hoje em Fátima, assinalando a celebração do Dia da Mãe,  que os responsáveis políticos e a sociedade civil devem proteger e promover a maternidade.

“Nas mães presentes saudamos todas as mães e agradecemos-lhes tudo aquilo que elas são na família e por aquilo que elas dão à Igreja e à sociedade e dirigimos um apelo aos decisores políticos e económicos, aos agentes culturais e da comunicação social e a todos, para que apoiem e protejam a maternidade que começa na fecundação e nunca deixa de se manifestar”, referiu o bispo auxiliar de Lisboa, que presidiu à celebração eucarística no Recinto de Oração, na Cova da Iria.

D. Joaquim Mendes convidou todos a “dar graças pelo mistério da maternidade”, um “amor concreto” que se toca e vive.

“A maternidade é, provavelmente, o que de mais próximo do amor divino podemos conhecer. As mães testemunham a ‘beleza da vida’”, assinalou o prelado destacando que uma sociedade sem mães seria uma sociedade “desumana” e “marcada pelo egoísmo”.

“É um amor (o de mãe), muitas vezes, doloroso, que implica o sacrifício da própria vida. É um amor comunicativo, porque se não o for, não é amor, mas egoísmo”, acrescentou.

O responsável alertou para as “formas mascaradas de amor” que existem na sociedade e desafiou os peregrinos presentes a “buscar o bem dos outros”.

“A mãe, desde o momento em que pela primeira vez sente o filho no seu ventre, deixa de viver para si mesma e passa a viver com e para o seu filho”, exemplificou.

A celebração contou com a presença  de 48 grupos organizados oriundos de várias partes do globo. Entre os peregrinos encontravam-se os participantes na edição de 2018 do ‘Fátima Jovem’.

D. Joaquim Mendes disse que os jovens são os “decisores” do futuro e convidou-os a apostar na família, a apoiar a maternidade .

“Este é o melhor caminho para promover a renovação do tecido social da nossa sociedade: apoiar a maternidade e dar condições aos jovens e às famílias para que possam ter filhos e assim edificarem a sociedade”.

O presidente da CELF realçou que os jovens sentem um “forte desejo de amar e de ser amados”, que encontra a sua resposta “com Jesus, como Jesus e a partir Jesus”.

“Não há motivos para reprimir este amor”, disse ainda.

“No nosso coração há tantos pedidos ocultos. Pedidos de sentido, de esperança, de realização, de felicidade. Experimentai, caros jovens, amar como Jesus, e vereis como tudo isto vos será dado”, sustentou.

“Caros Jovens, esta palavra de Jesus é especialmente dirigida a vós. Deixai-vos embarcar nesta aventura: amar sem possuir, amar com o coração livre,  amar como Jesus amou”, disse ainda lembrando que amar como Jesus “é ir para além da simpatia e da conveniência; amar sem contrapartidas nem compensações, sem pedir nada em troca, sem medida” o que constitui “uma atitude revolucionária”.

Mais de mil jovens das várias dioceses do país participam desde ontem na Peregrinação Nacional dos Jovens ‘Fátima Jovem 2018’, que contou com o testemunho do apresentador e humorista António Raminhos.

O programa incluiu um conjunto de iniciativas de oração e reflexão no Santuário de Fátima, bem como vários momentos lúdicos e musicais.

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