18 de junho, 2023
D. Filomeno Dias, Arcebispo de Luanda falou das dificuldades dos missionários num “tempo marcado pela mudança”Prelado presidiu à missa dominical do Recinto de Oração do Santuário de Fátima a convite dos Missionários da Boa Nova
D. Filomeno Dias, Arcebispo de Luanda, presidiu à missa dominical do Recinto de Oração do Santuário de Fátima a convite dos Missionários da Boa Nova. O prelado falou destes “dias singulares”, de peregrinação à “casa da mamã”, que conferem “um momento de gratidão, lembrando os acontecimentos do passado, que emergem na nossa memória, e alimentam a esperança que anima o nosso caminho”. “Neste dia como não ser grato pelo trabalho dos leigos dedicados à missão, são tantos corações solidários, espontaneamente focados para servir por amor ao Senhor”, disse evocando os voluntários nas zonas degradadas que “encontram formas criativas de solidariedade, e são testemunho de missão”. D. Filomeno Dias lembra que o mundo vive um “tempo marcado pela mudança”, e no qual “somos chamados a ser testemunhas do Evangelho no século XXI”. “Há novos paradigmas que emergem para a compreensão da realidade”, disse, considerando ainda que “o Homem não é compreendido a partir de Deus, mas desafiado a compreender-se a partir de si”. Deste modo o Evangelho é um “desafio complexo no nosso tempo e na nossa cultura”. Em consequência, os missionários são muitas vezes considerados “desencontrados com a história e o tempo”. O Arcebispo de Luanda adverte que “a fé não é alienação nem fuga do mundo e seus desafios, a fé tem como consequência a fraternidade, e é um bem para todos”. No mundo atual, “um missionário é um grande protagonista”, e vir a Fátima peregrinar “desperta em nós uma vida nova, e impele a desenvolver uma missão nova”. Os Missionários da Boa Nova, marcaram presença este fim-de-semana na Cova da Iria, numa peregrinação com o tema “Levanta-te para a missão!”. |