13 de setembro, 2011
Na noite de 12 de Setembro, D. Dionigi Tettamanzi, arcebispo emérito de Milão, Itália, lançou um repto aos milhares de peregrinos presentes no Recinto do Santuário de Fátima a participar nas celebrações da peregrinação internacional de Setembro. "Precisamos de verdades que nos façam viver, que nos ajudem a descobrir e a amar o sentido autêntico da vida”, disse. "E é o Espírito de Jesus Cristo que nos revela estas verdades, que os acontecimentos de Fátima nos recordam com particular eficácia: a possibilidade de uma vida plena e definitiva no seguimento do Filho de Maria, e, ao contrário, a possibilidade de perder a nossa vida na insensatez e na solidão do egoísmo", acrescentou. D. Tettamanzi apelou também à construção de "relações de paz que salvem o mundo de novos sangrentos teatros de conflito e de ódio entre os povos". Tal como os discípulos, no momento em que receberam pela primeira vez o Espírito Santo, também os peregrinos foram chamados a reviver a acção perseverante do Espírito Santo na história do mundo. "Assim é também para nós, reunidos à volta de Maria, no lugar onde Ela deu ao mundo, através da voz dos três pastorinhos, a renovada certeza da acção perseverante do Espírito de Jesus que anima a história e a conduz por entre tantos acontecimentos dramáticos, ao destino de glória preparado em Cristo ressuscitado", disse. Esta é a peregrinação aniversária da quinta aparição de Nossa Senhora a Lúcia, Francisco e Jacinta, em 1917. Na abertura deste encontro de fé e de oração em Fátima, pelas 18:30, na Capelinha das Aparições, D. Dionigi Tettamanzi apresentou dois votos especiais para a peregrinação. O primeiro foi que, “mesmo quando humanamente nos parece só haver trevas e que a nossa vida nada tem de luminoso ao olhar do mundo”, “ possamos levar a nossa vida do dia-a-dia à sombra do Altíssimo, isto é, sob a luz do Espírito Santo”, à semelhança de Maria. O segundo voto que dirigiu aos peregrinos foi que todos “possam também experimentar a acção criadora do Espírito Santo, que torna fecunda e bela a nossa existência, enchendo-a da força regeneradora do amor, que é fonte de vida e princípio de vitalidade”. |