13 de maio, 2018
D. António Marto recordou palavras do Papa Francisco em FátimaBispo de Leiria-Fátima considera que a presença de Francisco “está ainda viva”
O bispo da Diocese de Leiria-Fátima,D. António Marto, recordou hoje palavras do Papa Francisco, que em maio de 2017 esteve presente no Santuário de Fátima, no âmbito do Centenário das Aparições de Fátima, e para canonizar Francisco e Jacinta Marto. “Todos nós recordamos que há um ano, precisamente neste dia 13 de maio, estava aqui connosco o papa Francisco a celebrar o Centenário das Aparições e a canonização dos santos pastorinhos Francisco e Jacinta Marto”, disse D. António Marto, no final da missa desta manhã aos 300 mil peregrinos presentes no Recinto de Oração. O prelado considera que a presença de Francisco “está ainda viva”. “As suas palavras, aqui, ecoam nos nossos corações e ressoam neste santuário tão grande quanto o mundo, aquelas palavras que ficaram gravadas na memória e no coração de cada um de nós”, afirmou ainda. "O Papa Francisco hoje não se esqueceu de Fátima”, destacou D. António Marto que, após ler a mensagem do chefe de Estado do Vaticano na rede social Twitter: “Santíssima Virgem de Fátima, dirige o teu olhar sobre nós, sobre nossas famílias, sobre o nosso país, sobre o mundo”. António Marto agradeceu, depois, a presença dos peregrinos pelo “testemunho da fé”, assim como ao presidente da peregrinação, o cardeal John Tong, bispo emérito de Hong Kong. “Esta nossa peregrinação tem uma característica especial, vivemo-la hoje de um modo particular unidos na fé aos nossos irmãos e irmãs chineses, a todos os católicos chineses, de Hong Kong, da China continental, de Macau, de Taiwan e outros dispersos pelo mundo”, assinalou o prelado, dizendo ainda que “todos esses irmãos católicos chineses estão hoje aqui representados” no cardeal. O bispo agradeceu ainda ao bispo emérito de Hong Kong ter trazido “o testemunho da firmeza da fé dos católicos chineses” e a mensagem de esperança, “hoje tão necessária” quando o modo de comunicar as notícias parece querer “convencer que o mundo é todo sombrio e que já não há esperança”.
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