27 de julho, 2006


 
«Foi com intensa emoção que cheguei à catedral (de leiria) e me ajoelhei, à entrada, para beijar as pedras deste templo. O templo é sinal da comunhão dos crentes unidos pela presença de Deus que mora no meio do Seu povo. A Ele, Deus santo, no Seu Amor trinitário, dou hoje glória e louvor no limiar desta catedral».
D. António Marto, 25 de Junho de 2006, Sé de Leiria

Homilia da entrada solene de D. António Marto na Diocese de Leiria-Fátima:
Descobrir a beleza e a alegria da fé 

«Foi com intensa emoção que cheguei à catedral e me ajoelhei, à entrada, para beijar as pedras deste templo. O templo é sinal da comunhão dos crentes unidos pela presença de Deus que mora no meio do Seu povo. A Ele, Deus santo, no Seu Amor trinitário, dou hoje glória e louvor no limiar desta catedral.
Chegou, finalmente, o dia do meu encontro convosco. Desde que disse sim à nomeação do Santo Padre, vós entrastes no meu coração de pastor. Dele não sairão os muitos que até agora amei e guiei na fé, mas com eles – tende a certeza – entrais todos vós com pleno direito de filhos. É esta relação de amor simples e verdadeiro, leal e fiel, transparente e alegre, capaz de escuta, de diálogo e fortaleza na fé, que desejo estabelecer com todos e cada um de vós.
Saudação
Neste amor, saúdo afectuosamente toda a Igreja de Leiria-Fátima, a cada um e a cada uma de vós: o Rev.mo Vigário Geral – a quem agradeço a calorosa saudação, como gentil intérprete dos vossos filiais sentimentos –, o Il.mo Cabido, os estimados sacerdotes, as pessoas consagradas, os seminaristas, os muitos amigos que me acompanham, todos os fiéis, particularmente os doentes, os jovens e as crianças. A todos dirijo a saudação do apóstolo Paulo: “O Deus da esperança vos encha de toda a alegria e paz na fé, para que abundeis na esperança pela virtude do Espírito Santo” (Rom 15, 13).
Muito obrigado por este caloroso acolhimento!
Saúdo com muita estima o Senhor Núncio Apostólico e, na sua pessoa, o Santo Padre, a quem testemunho o meu afecto filial. Saúdo fraternalmente o senhor arcebispo de Braga, Presidente da Conferência Episcopal, o meu caro predecessor, senhor D. Serafim, e os demais irmãos no episcopado, a quem agradeço o afecto colegial; e estendo esta saudação aos mui dignos representantes das outras Confissões cristãs, cuja presença me é particularmente grata. Saúdo por fim e agradeço às autoridades civis e militares que quiseram honrar este encontro com a sua presença e me manifestam um afecto que eu desejo retribuir de todo o coração, com a lealdade de uma colaboração verdadeira, franca e desejosa do bem comum.
A fé perante uma viragem civilizacional
Não é este o momento para vos propor metas e itinerários precisos de um programa pastoral. No espírito do diálogo de coração a coração, posso desde já dizer-vos que prosseguirei o programa que vós já traçastes com o belo lema “Testemunhar Cristo, fonte de esperança”.
Desejo, contudo, oferecer-vos uma meditação sobre o horizonte do nosso ser cristãos hoje, na sociedade complexa em que nos é dado viver; e apresentar algumas prioridades que daí derivam. Faço-o a partir do texto do Evangelho que acabámos de escutar.
A narração evangélica da tempestade acalmada fala de nós e do nosso tempo: interpela-nos e estimula-nos. S. Marcos sabia que os cristãos de Roma estavam em perigo, como uma barca no meio da tempestade. A barca é uma grande metáfora não só da condição humana, mas também da Igreja de todos os tempos que atravessa o mar tempestuoso da história, muitas vezes exposta à fúria dos ventos e das ondas. Ao sabor de forças externas e obscuras, a pequena barca mais se parece a uma casca de noz temerária, destinada a ser engolida.
O caminho da fé dos discípulos e da Igreja não é uma marcha triunfal; está semeado de provações. As duas últimas décadas do séc. XX e os primeiros anos do séc. XXI desencadearam abalos sísmicos profundos, de ordem cultural e espiritual, na consciência humana. Evoco-os simplesmente: a queda do muro de Berlim e o surgir de uma nova Europa hoje em dores de parto para a sua configuração; a revolução informática com a globalização do conhecimento, do mercado e do consumo; a revolução biotecnológica com novas esperanças e novas ameaças que põem em causa o sujeito humano; a violência do terrorismo global que transferiu a guerra dos exércitos para as consciências, dos porta-aviões para os indivíduos, ameaçando alterar as relações de confiança entre as pessoas e os povos e levar a um confronto de civilizações; a cultura dominante da era do vazio de valores e verdades universais, que resvala para o agnosticismo e o relativismo.
Quem não se apercebe que estamos perante uma nova paisagem cultural e religiosa, perante uma viragem epocal, uma mutação civilizacional? Vivemos uma época cheia de paradoxos, aos quais é preciso prestar atenção. Nunca houve tanto desejo de espiritualidade e interesse pela religião; por outro lado, há muito individualismo, consumismo e materialismo. Nunca houve tantos meios de comunicação e, contudo, as pessoas têm necessidade de falar, de se encontrar.
A característica da nossa geração informática é que nós podemos estar virtualmente em comunicação com o mundo inteiro, mas diante do ecrã estamos sós. Nunca houve tanto conforto possível e todavia estamos confrontados com a pobreza, o desemprego, as depressões, os suicídios, os sem abrigo… Nunca se falou tanto de liberdade e cada vez mais se acumulam regras e leis na sociedade.
Este é o novo contexto em que somos chamados a viver como cristãos. As convulsões da história assustam-nos, suscitam os nossos medos e o mal-estar, também em relação à fé. O recente fenómeno do Código da Vinci é um termómetro cultural que nos convida a reflectir sobre a religiosidade actual e a fé incerta e vacilante de tantos cristãos.
Também a nós, hoje, o Senhor Jesus dirige a interrogação que fez aos discípulos assustados pela tempestade: “Porque tendes medo? Ainda não tendes fé?”
É como se Jesus dissesse: o verdadeiro problema é que vós acreditais pouco; por isso, não compreendeis o significado das provações e provocações históricas e culturais em que estais mergulhados, para pôr à prova e purificar a vossa fé.
Na verdade, não é Jesus que dorme na barca; é a fé dos discípulos que está adormecida. Se o Senhor nos deixou entrar numa tempestade, é porque sabe que pode pôr no coração de quantos crêem e esperam, a força e a energia, a calma e a serenidade, a inteligência e a paixão para enfrentar as ondas e os ventos. Falamos de uma nova qualidade de evangelização hoje. Mas a questão central, à partida, é a qualidade da nossa fé. O que caracteriza o nosso tempo não é propriamente o ateísmo, mas antes a confusão relativa à fé, a indiferença, a tibieza, a superficialidade da fé, o analfabetismo religioso, a perda da memória cristã, o complexo de inferioridade que se apoderou de muitos cristãos.
Descobrir a beleza e a alegria da fé
O mundo exige-nos hoje a razão de ser da nossa fé no meio das convulsões da história, a sua comunicação simples, alegre e bela, para que o núcleo da fé cristã volte a resplandecer em toda a sua beleza e frescura. Isto pede um regresso às fontes e uma grande regeneração espiritual. E daqui derivam algumas prioridades.
1. Começar de novo a partir de Cristo
Talvez tenhamos de admitir com o cardeal Ratzinger, hoje Bento XVI, que “a Igreja, com frequência se ocupa demasiado de si mesma e não fala com a força e a alegria necessária de Deus e de Jesus Cristo, enquanto o mundo não sente necessidade de conhecer os nossos problemas internos, mas tem sede da mensagem que deu origem à Igreja: o fogo que Jesus Cristo trouxe à terra.
A crise da nossa cultura funda-se na ausência de Deus e temos que confessar que também a crise da Igreja é, em boa parte, a consequência de uma difundida marginalização do tema de Deus. Só poderemos ser mensageiros do Deus vivo, se este fogo se acende em nós mesmos. Só se Cristo vive em nós, é que o Evangelho é anunciado por nós, mostra a presença de Cristo e toca o coração dos nossos contemporâneos”.
Hoje torna-se necessário despertar e reavivar no coração dos crentes a experiência da Beleza do mistério de Deus connosco: aquela experiência de Isaías, do homem tocado por Deus no mais íntimo do seu ser, envolvido pela Sua santidade como numa nuvem luminosa, purificado e transformado pelo Seu amor como fogo ardente; aquela experiência de S. Paulo, cativado por Cristo, que o leva a exclamar “o amor de Cristo possui-nos, abraça-nos, impele-nos”. Uma experiência que resulta da contemplação de Cristo como Aquele que, em carne e sangue, trouxe a beleza de Deus à terra dos homens, a beleza suprema do amor misericordioso de Deus e a beleza do homem criado à imagem de Deus, renovado pela graça e destinado à plenitude da vida eterna. O mais grave que pode acontecer a um homem é ter medo de Deus, pensar que Ele é seu inimigo ou o limite da sua liberdade e da sua alegria de viver, quando na realidade é a sua fonte e o seu fundamento perenes.
Na origem da nossa fé não está um conjunto de dogmas ou preceitos ou um ideal humanista, mas o encontro com a pessoa viva do Ressuscitado e a Sua história de amor, que abre um novo horizonte à vida e lhe imprime um rumo decisivo. “Ou nos enamoramos por Jesus Cristo ou não temos grande interesse como cristãos” (Bento XVI).
Contemplar Cristo na Palavra, alimentar-se dele na Eucaristia é então a primeira prioridade. A dimensão contemplativa da vida não é uma fuga aos problemas do mundo; antes constitui uma reserva maravilhosa de humanidade plena, boa e feliz. Trata-se de testemunhar o primado de Deus com a vida, cultivando uma experiência intensa e fiel de oração pessoal e litúrgica e um compromisso generoso de anúncio da Boa Nova. Há necessidade de cristãos adultos, convictos da sua fé, peritos na vida segundo o Espírito, sempre prontos a dar razão da sua esperança.
Igreja de Leiria-Fátima, sonho-te, minha Igreja, como uma comunidade contemplativa e eucarística, empenhada na escuta orante e perseverante da Palavra de Deus, continuamente alimentada pelo Pão da vida, vivificada pelo Espírito de santidade popular.
2. Viver a espiritualidade da comunhão
Esta beleza do Amor eterno e santo de Deus deve reflectir-se no mistério da Igreja-comunhão. A imagem da barca no Evangelho é eloquente e sugestiva. Estamos todos na mesma barca. A fé não se vive isoladamente, mas em comunhão com os outros.
Embarcamos todos na mesma aventura com Cristo, sentindo-nos acolhidos e protegidos na comunidade do povo santo de Deus, a Igreja do amor. Não saborearemos a beleza da fé sem a espiritualidade da comunhão entre nós. Queremos ser Igreja, comunidade cada vez mais acolhedora, onde nos sintamos atraídos e reconciliados no amor, partilhando os diversos dons e os bens, vivendo unidos na simplicidade e verdade e procurando caminhar juntos, segundo o provérbio africano:”se queres chegar depressa corre sozinho; se queres chegar longe, corre juntamente com os outros”. Assim testemunharemos a esta sociedade pós-moderna – que muitas vezes se apresenta como uma multidão de solidões – a possibilidade e a beleza da comunhão, da amizade, da solidariedade.
Igreja de Leiria-Fátima, sonho-te, minha Igreja, como a comunidade do amor, casa e escola de comunhão, animada por atitudes de estima, acolhimento e apoio recíprocos, de partilha e co-responsabilidade e, assim, testemunha da infinita caridade de Deus e da comunhão entre os homens.
3. Amar o mundo do nosso tempo
No Evangelho, Jesus convida os discípulos a “passar à outra margem”, a ir em missão ao encontro dos homens e do mundo. A vida é verdadeira e bela quando se torna dom para os outros. Este mundo não precisa de uma Igreja que se ocupe de si mesma, mas de uma Igreja que com Cristo seja para a vida do mundo, no serviço do amor.
Como cristãos somos chamados a promover, com todo o nosso empenhamento, a vida humana e a sua qualidade, recordando que não há qualidade de vida sem vida espiritual de qualidade. Somos chamados a fazer-nos voz dos que não têm voz, a enfrentar com humildade e coragem os desafios do sentido da vida e do vazio espiritual e moral, da justiça social e das tensões internacionais.
Se Cristo está no centro da vida da Igreja, esta não pode retirar-se da história em que Ele veio plantar a sua cruz. À fé dos cristãos é pedida a audácia de ideias e gestos de proximidade aos que sofrem e de reconciliação no seguimento de Cristo.
Igreja de Leiria-Fátima, sonho-te, minha Igreja, como uma comunidade que ama o mundo do nosso tempo com as suas belezas e potencialidades, com as suas crises e misérias; uma comunidade que com a luz da fé, o dinamismo da esperança e o calor da caridade oferece ao mundo aquele “suplemento de alma” que se torna fonte de uma nova cultura social, de promoção da dignidade da pessoa humana, de diálogo, de reconciliação e de paz.
Faz-te ao largo!
Faz-te ao largo, minha Igreja! Rema mar adentro! “Sigamos em frente com esperança. Diante da Igreja abre-se um novo milénio como um vasto oceano onde aventurar-se com a ajuda de Cristo” (NMI 58).
No caminho acompanha-nos Maria, Estrela do mar e Padroeira dos navegantes em águas difíceis. Com Ela aprenderemos a contemplar a beleza do rosto de Cristo, a viver a espiritualidade da comunhão, a levar ao mundo a infinita misericórdia de Deus como força e como limite divino ao poder devastador do mal no mundo, tal como no-la manifestou em Fátima. Maria, Mãe da Igreja, sustenta a fé eclesial nos momentos de dificuldade e de provação. A Ela peço que guie os meus passos na minha missão de confirmar os irmãos na fé.
Junto do seu santuário, na Cova da Iria, em união íntima ao Seu Coração Imaculado, deixemo-nos confortar pelas palavras de Jesus: “Não tenhais medo! Tende confiança! Eu estarei convosco, todos os dias, até ao fim dos tempos!”.
Ámen! Aleluia!

Sé de Leiria, 25 de Junho de 2006
António Marto, Bispo de Leiria-Fátima»
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Informação do Vigário Geral da Diocese de Leiria-Fátima,
divulgada no Boletim Informativo 55/2006, de 2006.05.29:
Tomada de posse de Dom António Marto e gratidão a Dom Serafim Silva

A entrada solene e a tomada de posse de Dom António Augusto dos Santos Marto, como bispo de Leiria-Fátima, terá lugar no próximo dia 25 de Junho, Domingo, com início às 16.30 horas, na Sé de Leiria. O novo Bispo será recebido no adro da Sé pelos representantes da Diocese e autoridades presentes. Conduzido pelo presidente do Cabido entrará na catedral e irá à capela do Santíssimo, onde ficará em oração. Seguir-se-á a apresentação da carta de nomeação, a transmissão do testemunho de D. Serafim ao seu sucessor, a manifestação de respeito e obediência do clero e fiéis leigos ao seu novo bispo e a celebração da Eucaristia, com a presença de Bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas e outros fiéis. Após a Eucaristia haverá um convívio para todas as pessoas presentes, no claustro da Sé. 
Para que nesse mesmo dia, em todas as igrejas da Diocese se celebre a Eucaristia pelo nosso Bispo, será distribuído um guião com a proposta de textos e cânticos a utilizar por todas as comunidades.
No Domingo anterior, dia 18 de Junho, às 18.30 horas, na Sé de Leiria, com a participação do clero e de muitos fiéis, celebrar-se-á uma Eucaristia de acção de graças pelo ministério de D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva na Diocese. Nessa ocasião, serão manifestado o reconhecimento e a gratidão da comunidade diocesana a quem a serviu como pastor desde 1987, primeiro como bispo coadjutor, e, nos últimos 13 anos, como Bispo Diocesano.
No dia 24 de Junho, das 11 às 17 horas, na Casa Episcopal, D. Serafim estará disponível para atender as pessoas que desejem cumprimentá-lo por ocasião do termo do seu mandato como bispo de Leiria-Fátima. Durante esse tempo, será organizada uma recepção para acolher os visitantes.
P. Jorge Manuel Faria Guarda
Vigário Geral
Comissão de recepção a D. António Marto
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A palavra do Santo Padre Bento XVI - Carta de Nomeação:
BENTO, BISPO, SERVO DOS SERVOS DE DEUS,
ao Venereável Irmão ANTÓNIO AUGUSTO DOS SANTOS MARTO,
presentemente bispo de Viseu, nomeado bispo de Leiria-Fátima,
saúde e bênção apostólica.

Dedicamos, sem dúvida, uma atenção solícita à comunidade eclesial de Leiria-Fátima, dispondo todos os meios  para que a vida religiosa nela se desenvolva o máximo, e sejam devidamente assistidos os fiéis que dela se aproximam. 
Por isso, uma vez que o Venerável Irmão Serafim de Sousa Ferreira e Silva deixou de ter a seu cargo cuidar dela, pensámos prudentemente em escolher sem demora outro pastor, para que esta Igreja não fosse de modo nenhum prejudicada.
Por outro lado, tu, Venerável Irmão, dotado das necessárias qualidades e já com experiência no exercício do episcopado, foste considerado perfeitamente idóneo para acolher e dirigir zelosamente esta família de fiéis.
Assim, com o parecer da Congregação dos Bispos e apoiados na Nossa autoridade apostólica, desvinculamos-te da Igreja de Viseu e constituímos-te Bispo e Pastor da diocese de Leiria-Fátima, atribuindo-te simultaneamente todos os direitos e obrigações que, segundo as normas dos sagrados cânones, pertencem à tua condição e ao teu estatuto.
Darás conhecimento da tua escolha a esta comunidade, que exortamos com afecto a receber-te de boa vontade, ao chegares, como seu mestre e guia.
Ademais, Venerável Irmão, segundo as tuas possibilidades, cuidarás, quer do rebanho do Senhor aí presente quer da copiosa multidão de fiéis que lá acorrem, pedindo a luz do alto e a protecção celeste da própria Virgem Maria de Fátima, da qual serás o especial e fiel guarda.
Dado em Roma, em São Pedro, no dia vinte e dois  de Abril do ano do Senhor de dois mil e seis, segundo ano do Nosso Pontificado.
Bento XVI, Papa

 
Boletim Informativo 69/2006, de 2006.06.18, 
da Sala de Imprensa do Santuário de Fátima:
D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva
Última Eucaristia no Santuário de Fátima como Bispo da Diocese de Leiria-Fátima
“Agradeço o forte testemunho dos Peregrinos e a dedicação de quantos servem este santuário Mariano da Igreja Católica”
A Eucaristia Dominical, esta manhã, 18 de Junho, no Recinto do Santuário de Fátima ficou marcada pela saudação dos peregrinos a D. Serafim Ferreira e Silva  e pela celebração da 40.ª Peregrinação dos Missionários da Boa Nova a Fátima.
Antes da bênção final, o director do Serviço de Peregrinos do Santuário de Fátima, P. Virgílio Antunes, sublinhou que hoje “é um dia especial não só para o Sr. D. Serafim, que aqui passou tanto tempo, como também para nós que aqui o ouvimos”.
Após a Eucaristia, D. Serafim foi cumprimentado, na Capelinha das Aparições, pelos peregrinos. Por forma a agradecer “o forte testemunho dos Peregrinos e a dedicação de quantos servem este Santuário Mariano da Igreja Católica” foi distribuída naquele momento uma mensagem de D. Serafim aos “Peregrinos de Fátima”, na qual o prelado manifesta uma vez mais “ o grande apreço e admiração por todo o Acontecimento de Fátima” e evidencia o que deve caracterizar a actuação do Santuário de Fátima: o “acolhimento”, a “bondade” e a “clareza”.
De seguida, e na íntegra, a mensagem de D. Serafim, com data de 18 de Junho:
“Caríssimos Peregrinos de Fátima:
Antes de cessar as funções de Bispo da Diocese de Leiria-Fátima, agora como Administrador Apostólico, quero manifestar, mais uma vez, grande apreço e admiração por todo o Acontecimento de Fátima, sobretudo a sua providencial Mensagem.
Agradeço o forte testemunho dos Peregrinos e a dedicação de quantos servem este Santuário Mariano da Igreja Católica.
Resumindo, poderia dizer que o ABC de todos os servidores deste Santuário tem sido
- o Acolhimento, como regra de ouro, em relação à Mensageira e a todos os que procuram Alguém e as razões de viver;
- a Bondade, como farol que ilumina e garante a qualidade das celebrações e das suas infra-estruturas;
- a Clareza, como imperativo que torna públicos os projectos e as contas, os documentos e a história, sempre na perspectiva da Verdade e da Comunhão...

Não me despeço, pois continuarei a viver em Fátima, e prometo que rezarei por vós, sempre que possa na capelinha das aparições.
No dia 13 de Junho de 1917, a Senhora mais brilhante que o sol falou do Amor ao seu Imaculado Coração, que triunfará, se quisermos.
Deus quer. Maria e os pastorinhos também querem”.


S. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, sacerdote desde 1954, ordenado Bispo em 1979, foi Bispo Auxiliar de Braga e de Lisboa.
Em 2 de Agosto de 1987 entrou na Diocese de Leiria-Fátima, como coadjutor e futuro sucessor, e foi Bispo Residencial desde 2.2.1993 até 22.4.2006. Actualmente em funções como Administrador Apostólico da Diocese de Leiria-Fátima, D. Serafim cessará funções no próximo Domingo, dia 25 de Junho, por ocasião da entrada solene e tomada de posse do novo Bispo de Leiria-Fátima D. António Augusto dos Santos Marto, às 16h30, na Sé de Leiria. Enquanto Bispo Emérito, ficará a residir no Santuário de Fátima.
Recorde-se que, esta tarde, às 18.30 horas, na Sé de Leiria celebrar-se-á uma Eucaristia de acção de graças pelo ministério de D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva na Diocese e, no dia 24 de Junho, das 11 às 17 horas, na Casa Episcopal, D. Serafim estará disponível para atender as pessoas que desejem cumprimentá-lo.
D. Serafim distribuirá a sua mensagem aos “Queridos Diocesanos de Leiria-Fátima”, que aqui reproduzimos:
 “A minha missão de bispo diocesano chegou ao seu termo; tenho a alegria de anunciar que o meu ilustre Sucessor vai chegar no próximo Domingo. A Diocese está de parabéns.
Desde 1987 que resido e trabalho nesta Diocese. Como bispo coadjutor e depois residencial procurei priorizar quanto concerne à formação e acção do Clero, bem como às organizações do Laicado e dos serviços. Fátima exigiu atenção especial, com todas as estruturas e acções do grande Santuário Mariano, que tem dimensão mundial.
Visitei toda a Diocese, com solicitude pastoral pelas pessoas, pelos lugares de culto, pela catequese e pelos não praticantes ou marginalizados.
O espírito sinodal foi uma coordenada vital do pensar e do agir de todo o conjunto do bispo com o clero e os respectivos conselhos.
Neste primeiro ano do "projecto pastoral", sobre o acolhimento, peço-vos para receberdes bem o novo Bispo, prestando toda a colaboração e fazendo sincera comunhão.
Passarei a residir em Fátima e não vos esquecerei. Peço desculpa das minhas limitações, assim como agradeço todas as atenções por parte dos Colegas sacerdotes, dos catequistas e dirigentes de apostolado, dos institutos religiosos e diversos serviços, sem esquecer as autarquias e instituições ou as pessoas anónimas que me dispensaram cordialmente ajuda e amizade. Que Deus vos abençoe e a Padroeira da Diocese vos proteja.”
 
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Boletim Informativo 68/2006, de 2006.06.14, da Sala de Imprensa do Santuário de Fátima:
D. Serafim Ferreira e Silva
Última Eucaristia no Santuário de Fátima como Bispo da Diocese de Leiria-Fátima
18 de Junho

D. Serafim Ferreira e Silva presidirá no próximo Domingo, dia 18, à Eucaristia Dominical Internacional, no Santuário, celebrada no Recinto de Oração, às 11h00. Após a celebração religiosa, D. Serafim estará disponível para receber os peregrinos de Fátima que desejem cumprimentá-lo por ocasião do termo do seu mandato como bispo de Leiria-Fátima.
De tarde, às 18.30 horas, na Sé de Leiria celebrar-se-á uma Eucaristia de acção de graças pelo ministério de D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva na Diocese.
No dia 24 de Junho, das 11 às 17 horas, na Casa Episcopal, D. Serafim estará disponível para atender as pessoas que desejem cumprimentá-lo. Durante esse tempo, será organizada uma recepção para acolher os visitantes.

Na Diocese de Viseu, também a 18 de Junho, é celebrada a Eucaristia de homenagem e despedida de D. António Marto. Será na Sé de Viseu, às 17h30.
Recorde-se que a entrada solene e a tomada de posse de D. António Augusto dos Santos Marto, como bispo de Leiria-Fátima, terá lugar no próximo dia 25 de Junho, Domingo, com início às 16.30 horas, na Sé de Leiria.
De acordo com o programa apresentado pelo Vigário Geral da Diocese de Leiria-Fátima, o P. Jorge Guarda, o novo Bispo será recebido no adro da Sé pelos representantes da Diocese e autoridades presentes. Conduzido pelo presidente do Cabido entrará na catedral e irá à capela do Santíssimo, onde ficará em oração. Seguir-se-á a apresentação da carta de nomeação, a transmissão do testemunho de D. Serafim ao seu sucessor, a manifestação de respeito e obediência do clero e fiéis leigos ao seu novo bispo e a celebração da Eucaristia, com a presença de Bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas e outros fiéis. Após a Eucaristia haverá um convívio para todas as pessoas presentes, no claustro da Sé. 
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Boletim Informativo 39/2006, de 2006.04.22, da Sala de Imprensa do Santuário de Fátima:
D. António Marto nomeado Bispo de Leiria-Fátima 
D. António Marto confia o seu trabalho pastoral à protecção da Virgem
O Santuário de Fátima, na pessoa do Reitor, Monsenhor Luciano Guerra, saúda o novo bispo da Diocese de Leiria-Fátima, D. António Marto.
“O Santuário de Fátima está muito satisfeito com esta nomeação. D. António Marto tem mostrado, quer antes de ser bispo quer como bispo, que é um homem de doutrina, de espiritualidade e de pastoral”, afirmou o Mons. Luciano Guerra no dia do anúncio, a 22 de Abril.
“Tanto a Diocese como o Santuário de Fátima esperam na realidade que D. António Marto os ajude a enfrentar os desafios actuais e do futuro, já que a Igreja está num momento que podemos chamar de rejuvenescimento incipiente”, acrescentou o Reitor do Santuário de Fátima.
D. António Augusto dos Santos Marto foi nomeado por Bento XVI para sucessor de D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva à frente do governo Diocese de Leiria-Fátima. A nomeação foi divulgada esta manhã, 22 de Abril, pelas 11h00.
Reiterando a sua grande devoção a Nossa Senhora, D. António Marto confia a Diocese de Leiria-Fátima e o seu trabalho pastoral à protecção da Virgem.
“Convosco confio a Diocese e a minha missão pastoral à protecção da Virgem Maria e ao seu amor materno, de quem sou profunda e ternamente devoto, tão venerada sob a invocação de Nossa Senhora de Fátima, Padroeira da Diocese. «A Senhora mais brilhante do que o sol», com a sua mensagem de compaixão, de consolação e de esperança, convida-nos e convoca-nos à contemplação da Beleza do Amor entranhado e misericordioso de Deus pela humanidade «que anseia por erguer-se do abismo»”, afirmou D. António Marto, na mensagem escrita de Saudação à Diocese de Leiria-Fátima, tornada pública logo após a divulgação da sua nomeação para a Diocese de Leiria-Fátima.
 D. António Marto dirigiu a saudação a todos os diocesanos “que o Senhor lhe confiou”. “Ninguém é estranho a esta saudação. Ninguém se sinta excluído do amor e do afecto que ela exprime e comunica. Gostaria que todos soubessem que, no amor do Senhor Jesus, amo e procurarei amar até ao fim esta Igreja que Ele me confiou, todos aqueles que a constituem e toda a pessoa que vive no seu território”, diz o novo Bispo da Diocese de Leiria-Fátima, onde está integrado o Santuário de Fátima.
A saudação foi depois alargada de modo particular ao seu antecessor D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, ao vigário Geral da Diocese, ao Reitor do Santuário de Fátima, ao Cabido, aos sacerdotes, aos religiosos e religiosas, aos institutos seculares, aos seminaristas, às paróquias, aos grupos e movimentos laicais.
“Ninguém estranhará que o bispo reserve uma palavra especial para os seus padres, os seus mais próximos colaboradores, com quem forma um só Presbitério. A todos e a cada um de vós, pois, meus caríssimos irmãos no único sacerdócio de Cristo, quero manifestar a minha especial estima e o meu profundo reconhecimento pela fadiga apostólica com que exerceis o vosso ministério. A vós dirijo uma palavra de encorajamento e de confiança no meio dos inevitáveis cansaços e dificuldades”, acrescentou D. António Marto, que, na mesma mensagem saudou também as autoridades civis, militares, académicas e administrativas da área territorial da Diocese de Leiria-Fátima.
Em termos de trabalho pastoral, D. António apresenta como propósito imediato, a “tarefa prioritária conhecer a venerável Igreja diocesana de Leiria-Fátima - que se torna também a minha Igreja – com a sua fisionomia cultural e espiritual própria. Estou certo de que me ajudareis porque nada há de mais precioso que o conhecimento mútuo no diálogo e na transparência”.
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Boletim Informativo 41/2006, de 2006.04.22, da Sala de Imprensa do Santuário de Fátima:
D. António Marto nomeado Bispo de Leiria-Fátima
D. Serafim evidencia qualidades humanas e intelectuais do sucessor
 

S. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, Administrador Apostólico da Diocese de Leiria-Fátima, sublinha as qualidades humanas e intelectuais do seu sucessor, divulgado esta manhã.
 “D. António é sincero, inteligente, devoto de Nossa Senhora, dialogante e com muita cultura, teológica e geral”, afirmou há momentos, acrescentando que esta nomeação “É motivo para que a Diocese de Leiria-Fátima fique contente”.
A entrada de D. António Marto para a Diocese está marcada para o dia 25 de Junho. D. Serafim já constituiu uma comissão organizadora para as cerimónias da tomada de posse, que terão lugar na Igreja da Sé de Leiria.
Integram essa comissão o Vigário Geral da Diocese, os Reitores do Santuário de Fátima e do Seminário de Leiria, o Pároco da Sé, o Secretário do Conselho Pastoral Diocesano e a Prof.ª Raquel Oliveira.
“Dei-lhe um abraço anteontem. Faço votos que D. António Marto seja dinâmico, mas que não tenha pressa, que seja aquilo que tem sido, um bom sacerdote e um bom bispo”, referiu D. Serafim.
Em dia de despedida, D. Serafim recebe homenagem

S. Serafim de Sousa Ferreira e Silva foi esta tarde homenageado por um grupo de peregrinos da Paróquia de Vila Cova à Coelheira, da Diocese da Guarda, no concelho de Seia.
Convidado a presidir, às 17h00, a uma Eucaristia celebrada no Seminário da Consolata, D. Serafim recebeu do grupo de peregrinos em peregrinação em  Fátima uma salva em prata com a seguinte inscrição gravada: A “Junta de Freguesia agradece ao Bispo D. Serafim a amabilidade e a simpatia que sempre demonstrou pelo povo da Paróquia de Vila Cova. Bem-haja”.
Em entrevista, após a celebração eucarística, D. Serafim mostra-se feliz com a nomeação de D. António Marto, que surge em resposta ao seu pedido de renúncia, em 2005, por ter atingido 75 anos de idade.
“Esforcei-me, trabalhei, dediquei-me. Agora mereço descansar”, disse.
Certo é que D. Serafim, que escolheu como lema episcopal “Verba et Opera” – Palavra e acção – pretende “continuar a trabalhar”, ainda com a agenda menos cheia.
Com mais tempo disponível e com residência no Santuário de Fátima, D. Serafim pretende vir a ocupá-lo no atendimento aos peregrinos no Santuário, nas confissões, “a escrever algumas coisas”, “talvez a dedicar-me à pintura”.
Interrogado sobre a possibilidade de concretizar um sonho antigo, o de ser missionário em África, D. Serafim confirma que a intenção continua viva, “se a saúde o permitir”.
D. Serafim mantem o desejo de residir um ano no Sumbe, em Angola, a fazer trabalho como missionário, “a ensinar o Catecismo”, “a ensinar e a aprender com as pessoas”, “a ser irmão com os irmãos”.
O Reitor do Santuário de Fátima, Monsenhor Luciano Guerra, sublinha de D. Serafim sobretudo as suas qualidades de grande comunicador. “D. Serafim é um bispo que sobretudo tem a consciência que estamos numa era mediática em que a Igreja é convidada, pelo próprio Concílio Vaticano II, a abrir-se aos meios de comunicação social no sentido de, por um lado, captar as energias positivas do mundo actual e, por outro lado, de o ajudar a aproveitar as energias do Evangelho”, afirmou Mons. Luciano Guerra, esta tarde.
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Boletim Informativo 44/2006, de 2006.04.24, da Sala de Imprensa do Santuário de Fátima:
162.ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa
Discurso de abertura com palavras dirigidas aos bispos da Diocese de Leiria-Fátima
 
 
Os bispos portugueses estão reunidos em Fátima até ao próximo dia 27 de Abril, naquela que é a 162.ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
No discurso de abertura, intitulado “Transmitir a fé numa cultura de laicismo anti-cristão”, o Presidente da CEP e Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, dirigiu uma saudação especial a D. Serafim Ferreira e Silva, Administrador Apostólico de Leiria-Fátima, após a nomeação, no passado dia 22 de Abril, de D. António Marto para novo Bispo da Diocese, com a cerimónia de tomada de posse marcada para 25 de Junho.
“Nesta alegria do encontro fraterno, quero expressar a mais profunda gratidão ao Sr. D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva pela responsabilidade e empenho com que viveu o seu serviço episcopal ao longo de quase 27 anos, e particularmente a delicadeza com que sempre acolheu o Episcopado, assim como as iniciativas pastorais de âmbito nacional, no Santuário e nas suas estruturas”, afirmou D. Jorge Ortiga, que, de seguida dirigiu as suas palavras a D. António Marto.
“Ao D. António dos Santos Marto agradeço o tempo demasiado curto na Diocese de Viseu e ofereço em meu nome e do Episcopado Português a mais sincera unidade e comunhão eclesial, na certeza de que a Diocese de Leiria-Fátima muito receberá da profundidade do seu pensamento doutrinal, da beleza com que o comunicará e da sabedoria pastoral que exercerá neste espaço tão querido aos portugueses e aos cristão do mundo inteiro”, afirmou o presidente da CEP.
 
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Em www.agencia.ecclesia.pt 
Mensagem de D. António Marto à Diocese de Leiria-Fátima, na íntegra.
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D. António Augusto dos Santos Marto – Biografia (Fonte Agência Ecclesia)

D. António Augusto dos Santos Marto nasceu a 5 de Maio de 1947, em Tronco, Concelho de Chaves. No Seminário da Diocese, Vila Real, fez os estudos humanístico-teológicos, que prosseguiu no Seminário Maior do Porto.
Já em Roma, foi ordenado presbítero a 7 de Novembro de 1971. Aí prosseguiu estudos de especialização em Teologia Sistemática na Pontifícia Universidade Gregoriana (de 1970 a 1977) onde fez a licenciatura e o doutoramento, que concluiu com a tese sobre “Esperança cristã e futuro do homem. Doutrina escatológica do Concílio Vaticano II”.
Quando regressou a Portugal, nesse ano de 1977, dedicou-se à formação no seminário da Diocese do Porto e, sobretudo, ao ensino superior: foi Prefeito no Seminário Maior do Porto; professor de Teologia do Instituto de Ciências Humanas e Teológicas-Porto, no Centro de Cultura Católica do Porto, na Faculdade de Teologia da Universidade Católica (Centro Regional do Porto, nomeadamente) e na Faculdade de Direito da UCP.
Antes da ordenação episcopal, era Director-Adjunto da Faculdade de Teologia da UCP, no Núcleo Regional do Porto, Sócio da Sociedade Científica da UCP e da Associação Europeia de Teólogos Católicos. Colabora nas revistas “Humanística e Teológica”, “Communio” e “Theologica”.
Das suas actividades pastorais, destacam-se: colaborador regular na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, e na paróquia do Bom Jesus de Matosinhos. Trabalhou com o Movimento de Estudantes Católicos (MCE) e com a Liga Operária Católica (LOC). Trabalhou também na catequese de adultos , na Diocese do Porto e, em colaboração com D. Manuel Pelino, publicou o livro “Catequese par ao Povo de Deus”, em 2 volumes.
Nomeado para Bispo Auxiliar de Braga, com o título de Bladia, a 10 de Novembro de 2000, a ordenação episcopal celebrou-se na sua Diocese Natal, em Vila Real, a 11 de Fevereiro de 2001, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição. No dia 22 de Abril de 2004 foi nomeado Bispo de Viseu.
Desde 2002, assegura a presidência da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e a Doutrina da Fé. Foi um dos dois Bispos portugueses presentes no Sínodo dos Bispos, em Outubro de 2005.
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Nota: Na "Voz da Fátima Digital" - edição de 13 de Maio de 2006, nesta mesma página na Internet, entrevista a D. Serafim Ferreira e Silva.
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