04 de junho, 2016
D. António Marto afirmou que «Aquilo que caracteriza Nossa Senhora é a escuta e acolhimento da palavra de Deus» Bispo da diocese de Leiria-Fátima celebrou esta manhã o jubileu das vocações no Santuário de Fátima.
A Basílica da Santíssima Trindade no Santuário de Fátima acolheu esta manhã o Jubileu das Vocações, presidido por D. António Marto, bispo da diocese de Leiria-Fátima. No Jubileu das Vocações, foram convidados casais, religiosos e sacerdotes a celebrar os 25, 50 e 60 anos de matrimónio, vida religiosa e ministério sacerdotal. «Dou graças ao Senhor pelo amor e misericórdia em que vos envolveu e nunca vos faltou ao longo da caminhada da vossa vida», exultou D. António Marto, convidando os participantes «a fazer uma peregrinação com Maria, ir ao nosso coração, à nossa profundidade, numa palavra ao centro da nossa pessoa». Assim, o prelado deu como exemplo o coração da Mãe de Jesus «que escuta, de mãe que medita e escuta a palavra de Deus». O bispo da diocese de Leiria-Fátima reiterou o modelo de Maria quando escutou o anúncio e as palavras de Jesus: «Aquilo que caracteriza Nossa Senhora é a escuta e acolhimento da palavra de Deus». «A palavra de Deus deve ser algo guardado e meditado. Nenhuma vida é perfeita, é um projeto a construir em todos os aspetos, também na sabedoria da fé e na capacidade de amar», afirmou D. António Marto, que considera mesmo que a palavra guardada na memória viva do nosso Coração, «chamado terreno bom», é onde «a palavra é semeada e assim surgem as vocações». O prelado disse a todos os presentes que os acontecimentos que Deus põe na vida, dão origem a histórias «belas», mesmo num difícil período no que toca a vocações porque «há um medo de assumir compromissos, falta de confiança na graça de Deus a quem nada é impossível». Neste sentido, D. António Marto considera que o testemunho de vida de todos aqueles que hoje celebraram o jubileu vocacional «é importante para as novas gerações». O programa desta celebração dos Jubileus teve início no salão da Casa de Nossa Senhora das Dores, com a apresentação e testemunhos, e terminou com um almoço de confraternização. A organização envolveu a cooperação dos serviços diocesanos de Animação Vocacional, da Pastoral Familiar e da Vida Consagrada e a direção diocesana da Conferência dos Institutos Religiosos. CF |