10 de junho, 2023

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Crianças em peregrinação a Fátima rezam pelas “melhoras rápidas” do Papa Francisco

Presidente da Peregrinação das Crianças pede aos peregrinos de palmo e meio que aprendam na escola de Maria o significado do amor e da felicidade

 

O Recinto de Oração da Cova da Iria voltou a encher-se de crianças da catequese das dioceses portuguesas, num colorido ímpar que anima sempre esta data de 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em Fátima e que hoje teve uma particular intenção: rezar pelas "rápidas melhoras do Papa Francisco".

A primeira Peregrinação das Crianças pós pandemia foi presidida pelo bispo das Forças Armadas, D. Rui Valério, que, a partir do tema da Peregrinação “Como Maria partilhar a alegria”, refletiu sobre a alegria do amor.

“Dizer que alguém está feliz é o mesmo que dizer que essa pessoa ama e é amada” afirmou o prelado do ordinariato castrense, desafiando todos presentes a levar de Fátima uma mensagem ao mundo: “Ama e serás feliz”.

A homilia, feita em diálogo com as cerca de 17 mil crianças que formavam a assembleia, convidou a olhar para Maria que, de coração aberto, acolheu o anúncio do Anjo, ‘levantou-se e partiu apressadamente’ (Lc 1, 39) ao encontro da sua prima Isabel para lhe levar a luz da verdadeira alegria: a presença de Jesus”.

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“Se vocês perguntarem aos vossos pais qual foi o dia mais feliz da vida deles,  provavelmente dirão que foi no dia em que receberam a notícia de que o filho vinha a caminho, porque um filho é uma bênção e uma enorme alegria”, afirmou D. Rui Valério. “E , a seguir contaram isso a toda a gente porque estavam cheios de amor e de alegria”, acrescentou.

“Foi isso que os santos Francisco e Jacinta Marto sentiram quando a mãe do Céu os visitou e lhes disse que Jesus os amava e deveriam ser crianças alegres. Esta é também a mensagem que ela nos deixa hoje: onde há amor há alegria”. E, “ quando a alegria está no nosso coração não queremos ficar com ela só para nós; sentimos necessidade de a levar a todas as outras pessoas”.

“Vamos levar a nossa alegria a todos, à cidade mais próxima e vamos dizer aquelas pessoas que acham que a felicidade é ter muitas coisas que basta a alegria de sermos amados e de amarmos”, disse ainda o bispo da diocese das Forças Armadas e de Segurança.

“Vamos tentar que a vossa voz chegue à Ucrânia, um país que está em guerra, onde há pessoas que fazem mal a outras, para que ouçam a nossa mensagem: ama e serás feliz” disse ainda enviando igual intenção para os jovens que vão participar na Jornada Mundial da Juventude de Lisboa.

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Durante a celebração as crianças foram desafiadas a partilhar algumas das tarefas que desenvolveram durante o mês de maio, nomeadamente a criação de corações, que foram entregues a um grupo de 12 idosos de uma instituição de Fátima, o Lar Santa Beatriz da Silva, gerido pelas Irmãs Concepcionistas.

Como habitualmente, os pequenos peregrinos receberam, no final da celebração, uma pequena lembrança deste dia que passaram na Cova da Iria. Este ano, as crianças levaram consigo uma imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. No momento da oferta, o reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas, convidou as crianças a colocarem a imagem num lugar de destaque na sua casa, para que se lembrem constantemente do convite que Nossa Senhora deixa para a partilha da alegria do amor de Deus.

As imagens foram, num momento seguinte, benzidas pelo bispo de Leiria-Fátima, que agradeceu a presença das crianças na Cova da Iria.

“Eu penso que, se eu vos digo obrigado, muito mais agradecida está Maria, a Mãe de Jesus. Hoje, viemos aqui celebrar o amor de Deus, que se revela em Maria e que entra no nosso coração e nos faz felizes. Foi isso que Nossa Senhora aqui veio fazer, quando apareceu aos Pastorinhos, que tinham a vossa idade: ajudá-los a serem felizes, mesmo nas dificuldades”, afirmou D. José Ornelas Carvalho, que convidou as crianças a “dar um beijinho” de agradecimento aos pais, no regresso a casa.

O prelado pediu ainda aos mais pequenos a oração pelos que sofrem no mundo, em especial pelas crianças, pedindo para que “Maria venha em seu auxílio, para superarem as dificuldades que estão a passar”.

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