07 de setembro, 2008

Dez anos depois do Ano Missionário, no Ano do Espírito Santo, em 1998, teve lugar durante estes primeiros dias de Setembro de 2008, no Santuário de Fátima, o Congresso Missionário Nacional. 
Sob o lema “Portugal, vive a Missão, rasga horizontes”, esta iniciativa de formação, informação, celebração e partilha pretendeu fomentar e fortalecer a vivência da dimensão missionária da Igreja em Portugal e teve representadas todas as dioceses portuguesas, para além de algumas participações do estrangeiro, num total de 800 pessoas.
Na manhã do dia do encerramento, em 7 de Setembro, o Padre Tony Neves, Porta-voz do Congresso, em breves declarações à Sala de Imprensa do Santuário, teceu um balanço positivo desta acção, promovida em primeira instância pela Conferência Episcopal Portuguesa. O sacerdote destacou o elevado número de participantes e as três grandes novidades apresentadas em termos do programa.
Em primeiro lugar, e por a Igreja viver o Ano Paulino, foi exibido um filme sobre a vida e a missão do apóstolo missionário S. Paulo. Outro aspecto novo neste congresso foi o envolvimento de todas as dioceses em um workshop de partilha de experiências e, a terceira novidade foi a realização de um concerto jovem, por um grupo da Diocese de Aveiro, momento bastante participado, onde esteve em destaque a música de missão.
“O Sábado (6 de Setembro) foi também muito importante, foi dedicado ao Dia do Leigo Voluntário Missionário. Realizou-se uma feira-exposição em que cerca de cinquenta entidades que enviam leigos para a missão se deram a conhecer e mostraram o seu trabalho. Realizou-se também uma Eucaristia de envio de leigos para a missão, onde foram acolhidos leigos de regresso de uma missão”, realçou o Padre Tony Neves.
“Evangelizar é anunciar o amor”
Na manhã de 7 de Setembro, no Recinto de Oração do Santuário de Fátima, D. José Policarpo presidiu à Eucaristia de Encerramento do Congresso Missionário Nacional.
Sintetizando o verdadeiro sentir de todos aqueles que trabalham para a Igreja como missionários em Portugal e no mundo, o Cardeal Patriarca de Lisboa   sublinhou que “evangelizar é anunciar o amor, com amor” e que Maria nos pode ajudar “a anunciar Cristo com amor”.
“Toda a missão, na Igreja, se resume a isso: anunciar o amor infinito com que Deus ama todos os homens e que exprime, de forma total e radical, no Seu Filho Jesus Cristo e no amor com que nos amou, ao dar a vida por nós. A missão é o anúncio desse amor, procura levar todos os homens a sentirem-se amados: amados porque perdoados; amados porque convidados para novos horizontes de liberdade; amados porque sentiram um sentido novo na vida, um novo horizonte de esperança. Ao sentirem-se amados, os seus corações abrem-se para o amor a Deus e aos irmãos”, afirmou o Cardeal Patriarca de Lisboa que, no entanto, alerta que a “Igreja só pode anunciar o amor, amando e deixando-se amar”, levando aos homens “a força transformadora do amor de Jesus Cristo”. 
E este anúncio, continuou D. José Policarpo, deve ser vivido e concretizado em situações e com acções concretas, bastas vezes difíceis, em que se torna necessário que os evangelizadores sejam sentinelas, atentas ao que se passa.
“Anunciar o amor a homens concretos, em situações concretas é também ter consciência das prisões que tolhem os corações impedidos de se abrirem ao amor. (…) Isto exige dos cristãos, na complexidade da sociedade contemporânea, a coerência com o Evangelho do amor. Por vezes o seu testemunho coerente, porventura silencioso, é essa denúncia do que aprisiona o homem, e a afirmação da verdadeira liberdade do coração. Não são só as pessoas individualmente, mas as sociedades, os grupos, as estruturas, que precisam de ser ajudadas a superar tudo o que aprisiona o homem e impede a harmonia e a felicidade. E essas sentinelas sempre alerta, sempre com amor e por amor, são tanto a Igreja no seu todo, como cada cristão, inserido na realidade concreta do mundo, mas coerente com a liberdade dos filhos de Deus”, disse D. José que entendeu também sublinhar a marca positiva de Portugal no que concerne à evangelização, país onde, afirmou, “o ardor missionário é a página mais gloriosa do Povo Português”. 
 
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