10 de julho, 2007
- O acolhimento aos peregrinos a pé e aos peregrinos mais carenciados -
Durante o ano de 2006 o Centro de Acção Social do Santuário de Fátima “Acolhimento S. Bento Labre” acolheu mais de três mil peregrinos de 48 países.
Vocacionado para o acolhimento ao peregrino a pé, esta casa, propriedade do Santuário, acolhe gratuitamente os peregrinos que, vindos de perto ou de mais longe, têm como destino da sua peregrinação o Santuário de Fátima.
Grande parte chega a Fátima a pé ou de bicicleta. Dirigindo-se aos serviços do Santuário ou directamente ao Centro de Acolhimento (Instalações do antigo Centro de Recuperação Infantil de Fátima; Telf.: 249 531 533), o peregrino é informado do funcionamento da casa, onde pode pernoitar de uma a três noites, para recuperar forças físicas e espirituais. Em colaboração com as comunidades religiosas, o Santuário acolhe esse peregrino, de forma gratuita, dando-lhe alojamento e refeições. Aos que necessitam, é oferecido vestuário. Como alimento espiritual, os peregrinos podem participar em vários momentos de oração. Em algumas ocasiões são acolhidos peregrinos que, embora tenham possibilidades económicas, desejam fazer uma experiência de vida em comunidade e de partilha, com o cumprimento de determinadas regras, nomeadamente em termos de horários e participação em trabalhos comunitários. Em 2006, o maior número de peregrinos acolhidos no Centro de Acolhimento veio de Espanha (59 peregrinos). Destacam-se ainda, em termos de maior número de peregrinos, outras nacionalidades: Itália (55), França (45), Alemanha (33), Polónia (29), Brasil (21) e Roménia (12). No mesmo ano, foram dadas 1530 refeições e 3470 pessoas dormiram no Centro. José Jorge e Lúcia, são o casal, pertencente à Comunidade Pão da Vida, encarregue deste acolhimento aos peregrinos que vivem à maneira de S. Bento Labre, o peregrino pobre adorante da Eucaristia. Assim, José Jorge e Lúcia explicam que a maioria dos peregrinos estrangeiros que em 2006 se dirigiu ao Acolhimento S. Bento Labre percorreu os caminhos de Santiago, procurando o Centro como albergue para restabelecer as forças. |