12 de março, 2011
No dia do aniversário do nascimento da Beata Jacinta Marto, a 11 de Março, encerrou o ano comemorativo do centenário do nascimento da Pastorinha vidente. Todo o ano se centrou no testemunho espiritual e de vida de Jacinta Marto. As várias celebrações e iniciativas tiveram como tema “Reparte com alegria, como a Jacinta”. Mais que um lema, este tema foi uma exortação à caridade e à partilha. Volvido um ano desde a abertura do centenário , o reitor do Santuário de Fátima confirmou, em declarações a esta Sala de Imprensa, que este convite à caridade tomou a forma de iniciativas concretas. “Houve muitos gestos de partilha de amor, de bens, de tempo, de capacidades. A figura da Jacinta foi inspiradora de muitas acções desenvolvidas pelo país inteiro por grupos de crianças e de adultos. No Santuário de Fátima levou a uma maior atenção às necessidades materiais dos pobres e a um grande desenvolvimento do Centro de Acção Social”, sublinha o Padre Virgílio Antunes. Várias celebrações e iniciativas marcaram este ano dedicado à Jacinta. “Considero como momento mais marcante a peregrinação das crianças, no dia 10 de Junho de 2010. Foi a maior peregrinação de crianças, dentro de uma já longa história, de mais de 30 anos. Depois, a realização do Congresso sobre Jacinta Marto, que teve o maior número de participantes dos últimos anos, 510. Finalmente, a exposição vista por muitas dezenas de milhares de pessoas, num total de 326.163”. Em peregrinação a este Santuário, a 13 de Maio de 2010, o Papa Bento XVI disse, sobre as três crianças videntes: “Então eram só três, cujo exemplo de vida irradiou e se multiplicou em grupos sem conta por toda a superfície da terra, nomeadamente à passagem da Virgem Peregrina, que se votaram à causa da solidariedade fraterna”. Quase um ano depois, o Padre Virgílio Antunes recorda na peregrinação do Papa uma profunda ligação aos videntes. “Toda a peregrinação do Papa foi vivida no contexto do décimo aniversário da beatificação dos Pastorinhos e o Santo Padre teve isso em conta. Além disso, a Jacinta teve uma devoção tão grande pelo Papa, que não pôde deixar indiferente Bento XVI”, considera. |