29 de outubro, 2021

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Catálogo da Exposição “Vestida de Branco” foi distinguido pela Associação Portuguesa de Museologia com o prémio de “Melhor Catálogo”

Este é o segundo prémio que esta exposição recebe por parte da APOM

 

A Associação Portuguesa de Museologia – APOM – distinguiu esta tarde, em Lisboa, o Catálogo da Exposição “Vestida de Branco - Exposição comemorativa do centenário da primeira escultura de Nossa Senhora de Fátima”, promovida pelo Museu do Santuário de Fátima, com o prémio de “Melhor Catálogo”.

Este galardão distingue a publicação digital ou impressa sobre uma exposição museológica e que contemple os objetos e os conteúdos expostos.

O catálogo da exposição temporária comemorativa do centenário da primeira escultura de Nossa Senhora de Fátima, “Vestida de Branco”, tem coordenação de Marco Daniel Duarte, que assumiu o comissariado da exposição. Esta obra reúne informação sobre os 152 objetos que puderam ser vistos na mostra, que esteve de portas abertas entre 30 de novembro de 2019 e 15 de outubro de 2020.

“O presente catálogo prolongará no tempo a exposição que, mesmo no duro contexto da pandemia que vivemos, excedendo todas as expetativas, contou com mais de 100 mil visitantes. Reúne não só peças que deram corpo à exposição, mas também estudos que atualizam o conhecimento sobre a Imagem e os seus protagonistas”, escreve o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, na abertura do catálogo.

O índice do presente volume, que é o 4º da coleção “Arte e Património”, do Santuário de Fátima, apresenta quatro grandes conteúdos: estudos sobre a Imagem; uma análise museológica da exposição; uma descrição catalográfica de cada uma das peças que estiveram patentes na mostra e, no final, uma galeria fotográfica da preparação da exposição, de cada um dos seus núcleos e das visitas guiadas e temáticas realizadas.

Colaboram nesta obra investigadores de diversas áreas: museologia; conservação e restauro; inventário; liturgia, jornalismo e comunicação. O cardeal D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, abre o capítulo dedicado aos estudos com uma meditação teológico-espiritual sobre a beleza de Maria. Também assina um contributo Piero Marini, mestre de celebrações litúrgicas pontifícias e cerimoniário do Papa São João Paulo II, que recorda, nesta obra, a piedade mariana do falecido Pontífice.

A exposição temporária “Vestida de Branco” assinalou o centenário da primeira escultura de Nossa Senhora de Fátima.

A mostra, que reuniu as mais belas imagens da Virgem Maria, numa reflexão sobre a relação entre a arte e a devoção, registou 101 702 visitas, embora tenha estado encerrada durante 3 dos 11 meses previstos para a sua exibição.

“A exposição `Vestida de Branco´ foi, entre as exposições que o Museu do Santuário de Fátima levou a cabo, a que mais interesse gerou por parte dos peregrinos de Fátima e também por parte da comunidade científica, porquanto nela procurámos evidenciar, a partir das melhores obras de arte mariana, as diferentes formas de representar a Virgem Maria, sublinhando a nova iconografia que surgiu, em 1920, com a Imagem que se venera na Capelinha das Aparições” afirmou Marco Daniel Duarte, comissário da Exposição e Diretor do Museu do Santuário, em jeito de balanço, em declarações à Sala de Imprensa do Santuário.

Recorde-se que é o segundo prémio que esta exposição recebe por parte da APOM. O prémio Intervenção e Restauro 2020 foi entregue ao Museu do Santuário de Fátima, pelo trabalho realizado no restauro do manto da Rainha D. Amélia, peça que esteve exposta na exposição temporária “Vestida de Branco”, durante 2019. O prémio foi entregue pelo presidente da APOM, João Neto, no passado dia 20 de outubro, que elogiou a fé e a paixão que o Santuário de Fátima imprime no seu Museu. O galardão atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia distinguiu a intervenção de conservação e restauro levada a cabo por uma equipa de especialistas, liderada por Cristina Oliveira e Inês Cayres, intervenção que visou restabelecer a estabilidade física e melhorar, dentro do protocolo das ciências do património, o aspeto visual da peça que se encontrava em avançado estado de deterioração.

A intervenção, que teve a duração de oito meses, consistiu na desmontagem das várias partes constituintes da peça, na limpeza de sujidades por via mecânica, na planificação do tecido através de humidificação controlada, na fixação da pedraria em destacamento e na montagem da peça, entre outras intervenções consideradas pertinentes.

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