02 de fevereiro, 2020

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Cardeal D. António Marto apresentou caminhos para “colocar Jesus no meio do mundo”

Na homilia da Missa da Apresentação do Senhor, o bispo de Leiria-Fátima exortou a assembleia a “colocar-se com Jesus no meio do povo”, através da “ternura” e da “consolação” para com os mais frágeis. Aos consagrados, que hoje celebram o seu dia, desafiou a serem testemunho de esperança.

 

Neste Domingo da Festa da Apresentação de Jesus no Templo e da Purificação da Virgem Santa Maria, em que a Igreja celebra também o Dia dos Consagrados, padres, religiosos e religiosas, reuniram-se no Santuário de Fátima para rezar pelas vocações e em especial pelos consagrados que este ano celebram o jubileu. A Missa, na Basílica da Santíssima Trindade, foi presidida pelo cardeal D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, que exortou a assembleia a “colocar-se com Jesus, no meio do mundo”.

Na homilia, após uma breve contextualização do relato da Apresentação do Senhor, o prelado centrou a exegese no exemplo de louvor de Simeão ao receber Jesus nos braços.

“O cântico de Simeão é o cântico do homem crente, que, do fundo do seu coração, pode proclamar que a esperança em Deus nunca desilude. (…) Também nós somos convidados a entoar este cântico de esperança e alegria, porque Jesus vem ao nosso encontro e está connosco… É a nossa luz, consolação, alegria e salvação”, afirmou o cardeal português, ao estabelecer um paralelismo entre a alegria do cântico de Simeão e a alegria da “herança da fé”, que passa entre gerações.

A partir deste episódio evangélico, o bispo de Leiria-Fátima exortou os peregrinos a também se colocarem “com Jesus, no meio do seu povo, não como ativistas da fé, mas como homens e mulheres ungidos no Batismo, com o espírito do amor”, apresentando situações do mundo atual onde este desafio pode ser concretizado.

“Colocar Jesus no meio do seu povo significa ter um coração contemplativo, capaz de discernir como é que Deus caminha com as pessoas, pelas ruas das nossas cidades; significa querer ajudar a levar a cruz dos nossos irmãos, tocar as chagas de Jesus nas chagas deste mundo, que está ferido e que anseia por ressuscitar para uma vida nova e digna. (…) Movidos e iluminados pelo Seu Espírito, ao jeito de Simeão e de Ana, sejamos todos testemunhas e portadores da luz, da ternura, da consolação, da esperança de Jesus aos nossos irmãos em humanidade, sobretudo aos mais frágeis, vulneráveis, pobres e descartados, e, assim, as nossas vidas tornar-se-ão num cântico da esperança e da alegria do Evangelho.”

 

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Consagrados desafiados a serem testemunho de esperança para um mundo que dela carece

Dirigindo-se em particular aos religiosos e religiosas ali reunidos neste Dia dos Consagrados, D. António Marto agradeceu, emocionado, em nome da Diocese de Leiria-Fátima, o “testemunho de fé e de dedicação” e o apoio na oração ao seu episcopado.

“Com a vossa consagração pessoal e o carisma particular de cada instituto sois chamados e chamadas a dar rosto concreto a esta missão de colocar Jesus no meio do seu povo, e de vos colocardes a vós mesmos com Jesus no meio desse povo e ao seu serviço. Sois chamados a serdes mulheres e homens, que, não só vivem com esperança, mas que a transmitem e contagiam a um mundo que sofre de anemia de esperança”, disse aos religiosos e religiosas, convidando-os, momentos depois, a renovar os votos segundo esta perspetiva.

O Dia Mundial da Vida Consagrada, que se celebra pela 24.ª vez na data em que a Igreja festeja a Apresentação do Senhor ao Templo, foi instituído por São João Paulo II.

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