12 de outubro, 2023

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Cardeal D. Américo Aguiar preside à última grande Peregrinação Internacional Aniversária

Depois de um verão especialmente marcado pelas presenças dos jovens e do Papa na Cova da Iria, em outubro esperam-se maioritariamente grupos estrangeiros

 

O recém-criado cardeal D. Américo Aguiar, que entrará na diocese de Setúbal como bispo residencial a 26 de outubro, será o presidente da Peregrinação Internacional Aniversária de outubro, a última grande peregrinação do ano, que assinala a 6.ª Aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos e na qual  estão inscritos 105 grupos de 32 países. A Itália, com 19 grupos, lidera a presença de peregrinações organizadas para esta peregrinação, que começa hoje na Cova da Iria.

Desde que é bispo, esta é a segunda grande peregrinação  a que presidirá, e este ano com um especial significado, já que presidiu à Fundação JMJ Lisboa 2023, responsável pelo evento que mobilizou em Portugal cerca de um milhão e meio de jovens, de 1 a 6 de agosto, em Lisboa. Para assinalar este evento em Portugal, os paramentos utilizados durante as celebrações serão os que foram desenhados para a Jornada Mundial da Juventude.

Com 49 anos (completará os 50 no dia 12 de dezembro), o recém-criado cardeal português, com direito a voto no próximo conclave que elegerá o novo Papa, é natural da diocese do Porto onde estudou e incardinou, tendo desempenhado vários serviços, entre os quais o de vigário-geral do bispo do Porto e Presidente da iImandade dos Clérigos, entre 2011 e 2020. Foi presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia e, ainda é, capelão nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses. Na quinta-feira, 21 de setembro, o Papa Francisco nomeou-o bispo de Setúbal, e no dia em que se soube a escolha do Papa afirmou querer ir ao “encontro de todos”, para com todos “fazer caminho”.

Em Fátima presidirá à última grande peregrinação internacional num ano que foi marcado pela presença massiva de jovens em Fátima e pelo regresso do papa Francisco, por vontade própria à Cova da Iria, onde rezou com o Povo de Deus, mas particularmente com jovens com deficiência e jovens reclusos do estabelecimento Prisional de Leiria.

Em junho de 2020, quando presidiu em Fátima, na primeira grande peregrinação em contexto de pandemia, disse que ninguém poderia ficar para trás, depois do “caos sanitário” provocado pela pandemia da COVID-19 que haveria de transformar para sempre as nossas vidas. “A pandemia, mais do que nunca, exige-nos a nossa identidade cristã: não podemos abandonar o nosso próximo” afirmou o então bispo auxiliar de Lisboa. “A pandemia recordou-nos da nossa identidade genética: somos frágeis e mortais. A pandemia confirmou a nossa identidade social: já não pertencemos à nossa pequena comunidade local, mas somos membros de uma comunidade mundial interligada entre si. A pandemia potenciou até uma renovada identidade eclesial, uma Igreja mais doméstica, mais laical e capaz do digital”, argumentou.

Centrado no mandamento do amor, que identificou como a maior herança de Jesus e que só se aprende no “colo de uma mãe”, o bispo auxiliar de Lisboa afirmou que “Ser cristão hoje é mais uma ‘questão de amor’ do que ‘um assunto doutrinal’”. “O mandamento do amor é o único capaz de salvar a humanidade”, enfatizou. “Esta é a grande sabedoria que aprendemos nesta ‘escola do amor’, que o colo de Nossa Senhora de Fátima tão bem nos ensina!”, disse ainda. “Se hoje estamos aqui, é porque reconhecemos que este colo maternal da Senhora de Fátima continua a ser para nós uma autêntica ‘escola do amor’!”.

“Vemos aqui, mais uma vez, a grande atualidade da Mensagem de Fátima, que não é somente uma história do passado que nos comove, mas é uma Mensagem que ainda hoje nos desafia: Jesus precisa de cada um de nós! Cada um, com a sua história de vida, com as suas qualidades e fragilidades, com os seus projetos e sonhos, é precioso aos olhos de Jesus!”, afirmou.

 

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