04 de janeiro, 2011
Sob o título “No final do ano: sinais de vida e de esperança”, o Bispo de Leiria-Fátima recordou, na missa de 31 de Dezembro de 2010 no Santuário de Fátima, os quatro acontecimentos que em seu entender marcaram positivamente o ano de 2010.
Para a década que agora se inicia, D. António Marto reafirma que “é precisa a coragem de resistir à decadência moral e social, de suprir à carência inédita de referências e de modelos de valores éticos e espirituais que atravessa a nossa sociedade”. Considera D. António que “o acontecimento maior, mais marcante, gozoso e inesquecível” foi a visita-peregrinação do Santo Padre a Portugal. Isto porque “trouxe à nossa Igreja e ao nosso país um ‘suplemento’ de espiritualidade, de esperança, de paz e de beleza espiritual de que tanto precisávamos”. Concretamente sobre a peregrinação de Bento XVI a Fátima, relembra que o Bento XVI apontou “Fátima como ‘coração espiritual de Portugal’ e ‘escola de caridade e de serviço aos irmãos’” e deixou “um estímulo a preparar o Centenário das Aparições”. D. António Marto, na sua homilia da eucaristia de final de ano, celebrada na Igreja da Santíssima Trindade, lembrou ainda outras “experiências que tiveram particular relevância em 2010 na vida eclesial para todos nós e que são sinais de vida e de esperança”. Ainda a nível nacional, o prelado recordou dois projectos: o projecto Repensar juntos a pastoral da Igreja em Portugal e a criação do Fundo Social Solidário. Sobre o primeiro, reafirma que “trata-se de darmos todos as mãos, de nos pormos todos à escuta do que o Espírito diz à Igreja neste momento da história, para um novo despertar de uma fé cansada e para readquirir um nova vitalidade em ordem à renovação e reorganização das nossas comunidades e à ousadia de novos dinamismos da missão, do testemunho do Evangelho numa sociedade plural e em mudança”. Sobre o Fundo Social Solidário considera que “representa um expoente significativo de toda a acção sócio-caritativa que a Igreja está a levar a cabo em todas as dioceses”. A celebração do Ano Sacerdotal é vista por D. António como um grande estímulo à Igreja. Considera que este Ano “ajudou a redescobrir a beleza do dom do sacerdócio, a revigorar a fraternidade entre os padres e a cuidar das vocações sacerdotais”. A nível diocesano D. António recorda “antes de tudo”, a Festa da Fé: Rosto(s) da Igreja Diocesana, realizada em final de Maio de 2010. “Foi uma verdadeira festa de um povo que deu visibilidade à beleza do rosto da nossa Igreja na sua unidade e pluralidade e irradiou a alegria da fé, a comunhão e a fraternidade na cidade dos homens”. A homilia na íntegra está disponível aqui: # LeopolDina Reis Simões |