27 de setembro, 2013
D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, presidiu ontem, 26 de setembro, à celebração do jubileu de vários sacerdotes que este ano cumprem as suas bodas de prata e ouro de ordenação sacerdotal. A celebração da Eucaristia, que abriu o programa festivo, teve lugar na Basílica da Santíssima Trindade. Durante a homilia da celebração D. António Marto lançou o repto que disse ser não só para os sacerdotes mas para todos os cristãos: “Queremos uma Igreja que sai, que não passa o tempo a olhar para o umbigo e que não perde tempo com as questiúnculas internas", uma Igreja "que sai para ir às periferias”, para “curar as feridas e aquecer o coração”. “É para mim um momento de particular felicidade unir-me a vós para vivermos juntos esta ação de reconhecimento ao Senhor”, começou por dizer na homilia da celebração, dirigindo-se aos jubilários. Em palavras depois para todos os participantes explicou a importância de se fazer “memória da vocação” e de se “reviver hoje o primeiro sim”. Aos sacerdotes, encorajou-os a que cumpram o seu ministério com “alegria”, “coragem”, “humildade e misericórdia”. “A lamentação não leva a lado nenhum, não ajuda a encontrar Deus, é uma patologia e uma doença”, afirmou o prelado para sublinhar que viver a vocação e o ministério sem alegria e sem esperança é “um contratestemunho, uma resignação”. “Há que acreditar que Deus não abandona o Mundo e que cada tempo oferece novas chances”, acrescentou. Numa Eucaristia que foi concelebrada, entre outros sacerdotes, pelo grupo de padres que integra a Fraternidade Sacerdotal de Leiria-Fátima, D. António Marto apelou a uma “Igreja de humildade e de misericórdia” e a uma “atitude de aproximação”. “O sacerdote pode fazer muito pelo acolhimento, no aconselhamento espiritual e no confessionário”, disse. Os sacerdotes que celebraram jubileu sacerdotal. |