19 de dezembro, 2012


D. António Marto apela à esperança, à perseverança e à solidariedade
A 8 de dezembro a Igreja celebra a solenidade da Imaculada Conceição. Por ser o dia em que, fora dos meses celebrativos das aparições (de maio a outubro), um numeroso grupo de peregrinos ocorre a Fátima, a eucaristia internacional das 11:00 foi celebrada no Recinto de Oração do Santuário. Estima-se a participação de 65 000 fiéis, em grande número portugueses. A celebração eucarística foi presidida pelo bispo de Leiria-Fátima e concelebrada por 23 sacerdotes.
A partir da Cova da Iria, D. António Marto apelou à esperança e à solidariedade: “Esta esperança pretende despertar o que há de mais belo, de mais positivo, no coração de cada um de nós e do nosso país”.
O prelado assinalou depois alguns dos meios em como a esperança e a caridade cristãs podem chegar ao mundo: “através das redes de solidariedade e de acolhimento que existem em toda a Igreja, através da construção de respostas para as necessidades mais imediatas e fundamentais de pobreza e de carência, através de levar a todos um sentido muito grande de coesão, de união, porque estamos todos embarcados na mesma barca, ou nos afundamos todos ou nos salvamos todos”.
Ainda propósito da reflexão sobre o mistério da Imaculada Conceição de Maria, D. António Marto destacou “este mistério encoraja-nos e conforta-nos no caminho da vida, por vezes tão incerto e tão escuro, e ilumina os momentos difíceis e de crise que o mundo e concretamente o nosso país está a atravessar”.
Nas suas palavras aos peregrinos durante a homilia, o bispo de Leiria-Fátima recordou que “esta festa da Imaculada é um mistério de esperança que vem de Deus para nós através de Maria e garante-nos que neste nosso mundo existe sempre uma fonte pura donde jorra um caudal imenso de graça, capaz de vencer o mal e capaz de rejuvenescer o mundo”.
Aos cristãos, D. António Marto pediu também testemunhos de vida coerentes: “Eu creio que o nosso mundo tem direito a ver nos cristãos o testemunho da sua fé, simples mas profunda, que os torna felizes, fortes e que ilumina os momentos dramáticos da vida e da história”.
“Esta mensagem traz-nos também uma força interior: a força da perseverança, na graça, no bem, mesmo no meio das provações e das adversidades”, disse.
“Mais ainda, traz-nos um sentido da história, uma capacidade de ver mais longe e de saber que o mundo não vai acabar aqui e agora no meio desta crise e que esperamos que o mundo e o nosso país seja capazes de renascer para uma nova cultura da vida, para uma nova cultura da solidariedade entre todos, para uma nova cultura do bem comum”, acrescentou.
A homilia terminou com uma oração de consagração a Nossa Senhora: “(…) nas tuas mãos pomos o futuro que nos espera, invocando sobre Portugal, sobre a Europa e sobre o mundo a tua constante proteção”.
LeopolDina Simões
Fotografia: 8 de dezembro de 2012
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