13 de setembro, 2011

Esta manhã em Fátima, o arcebispo emérito de Milão falou aos peregrinos sobre a terceira aparição de Nossa Senhora aos videntes Lúcia, Francisco e Jacinta, ocorrida a 13 de Julho de 1917 e na qual o Segredo de Fátima foi revelado aos videntes.
“Após ter mostrado o ‘lugar’ da possível condenação eterna dos homens, Nossa Senhora disse que Deus – precisamente para os salvar dessa trágica sorte – quer estabelecer no mundo a devoção ao Imaculado Coração da Mãe de Jesus”, afirmou o Cardeal D. Dionigi Tettamanzi.
O Cardeal falou também das posteriores visões da Irmã Lúcia nas quais Nossa Senhora explicitou a devoção ao Imaculado Coração de Maria, “em torno de dois conteúdos fundamentais”:  “o primeiro é a prática da oração durante cinco meses, nos primeiros sábados de cada mês; o segundo é a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria realizada pelo Santo Padre em comunhão com todos os bispos do mundo”.
Em toda a homilia, o arcebispo emérito de Milão centrou a sua reflexão na espiritualidade do Coração de Maria, num convite aos peregrinos para que O imitem.
“Eis por que, caríssimos peregrinos, a devoção ao Imaculado Coração de Maria pode indicar o caminho para que, também nós, nos tornemos ‘templo do Senhor’, sua morada, sua casa, lugar onde ele vem – cheio de alegria –  habitar e descansar , como diz Santo Ambrósio: terminado o sexto dia da criação ‘daquela obra-prima que é o homem’, ‘o Senhor descansou de toda a sua obra no mundo’”, disse.
O Coração de Nossa Senhora é templo da palavra de Deus, disse D. Dionigi Tettamanzi, por ser “rico dos ecos das palavras e dos gestos de Jesus” e é misericordioso “pois conheceu com intensidade materna o coração do Filho que morre sem qualquer ressentimento, na oração dirigida ao Pai para que perdoe aos seus assassinos”.
O Cardeal terminou a sua homilia com uma nota de esperança, reiterando as palavras proferidas em Fátima pelo Papa Bento XVI, em Maio de 2010: “Aparecendo aos três pastorinhos no dia 13 de Julho de 1917, Nossa Senhora proclamava solenemente esta verdade: “«Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará […] e será concedido ao mundo algum tempo de paz». Sim, será um triunfo – comenta ainda o futuro papa Bento XVI – no sentido de que, desde que o próprio Deus passou a ter  um coração humano pelo fiat de Maria, «a liberdade para o mal deixou de ter a última palavra»”.
Durante esta celebração eucarística 116 peregrinos receberam a bênção do doente.
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