17 de junho, 2018

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Bispo de Lamego afirma que Jesus “é a semente” que falta ao mundo

D. António Couto presidiu esta manhã à missa internacional em Fátima, na qual participaram as peregrinações nacionais da Sociedade Missionária da Boa Nova e da família Blasiana

 

O bispo da diocese de Lamego desafiou hoje os peregrinos presentes em Fátima a deixarem que a semente da palavra de Deus entre nos seus corações e ajudem a levá-la mais longe para devolver a luz ao mundo, “antes que se faça tarde”.

A partir do Evangelho proclamado este domingo em toda a igreja, que apresenta as parábolas da semente, D. António Couto, lembrou a cada um dos presentes que evangelizar “é a graça e a vocação própria da Igreja” e por isso compete a cada um , “como discípulo próprio de Jesus”, deixar que a Sua palavra entre no coração para que ela “oriente e dê sentido à vida” .

“Deixai que caia no vosso coração a sementinha que é Jesus, acariciai-a maternalmente, semeai a vossa vida com o Evangelho e o pão há de nascer. A mesa já está posta e não podemos deixar que se faça tarde” disse o prelado de Lamego, sublinhando que as parábolas da semente são as parábolas da evangelização e dos evangelizadores.

“A história, o percurso, a dinâmica da sementinha é a mesma da de Cristo, pequenino e humilde como ela. Atravessou o nosso mundo e o coração, caiu na terra como a sementinha. É a paixão do Senhor” afirmou o prelado.

“Esta é de facto a dinâmica de Jesus e da sua vida, recebida e dada, com amor, paciência, serenidade e humildade. Recebei com extremoso cuidado a sementinha, semeai-a no vosso coração, aguardai pacientemente, e deixai impregnar-vos por ela e pela sua dinâmica”, disse.

“A sementinha no seu trajeto nunca faz barulho, mas faz sentido, que é o sentido da vida e o sentido da vida nunca faz barulho. Mas,  quando falta, ficamos com algumas linhas escorregadias” disse D. António Couto.

“Podemos legislar por leis, mas quando falta sentido, elas são escorregadias”, precisou afirmando que hoje falta sentido à sociedade.

“É isto que falta à nossa sociedade, a esta noite do mundo: sentido.  Aqui tendes a sementinha para semeares no vosso coração e depois no de cada irmão”, concluiu o prelado numa catequese sobre o Reino de Deus e a sua dinâmica, bem mais importante que a “pequenez da semente”.

Nesta Missa participaram entre outras 29 peregrinações que se fizeram anunciar no santuário de Fátima, oito delas provenientes do estrangeiro, nomeadamente, de Espanha, da Irlanda, de Itália, da República Dominicana, do Iraque e da Alemanha.

Também a Sociedade Missionária da Boa Nova realizou este fim de semana a sua peregrinação nacional ao santuário de Fátima.

A peregrinação anual teve como tema ‘Tempo de Graça e Misericórdia: Dar graças a Deus pelo dom de Fátima’, e contemplou vários momentos de oração, com uma Via-Sacra aos Valinhos e a participação no Rosário e na Eucaristia, bem como atividades de cariz cultural, no Centro Pastoral de Paulo VI.

A Sociedade Missionária da Boa Nova foi fundada, em 1930, pela Santa Sé com intervenção direta e pessoal do Pio XI, o Papa das Missões.

Também a família Blasiana peregrinou este domingo ao Santuário, mobilizada pela temática da ecologia e do cuidado da natureza, com o lema ‘Cuidar a casa comum – a nossa missão’.

É a 10.ª peregrinação nacional a Fátima que o grupo entende ser uma  oportunidade para orar, celebrar, conviver, partilhar e robustecer os laços de pertença a essa grande família espiritual.

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