15 de outubro, 2023
Bispo da Guarda desafia peregrinos a “sonhar um mundo novo”D. Manuel Felício presidiu esta manhã à Missa dominical no Recinto de Oração, em Fátima, onde hoje estão 99 grupos de 34 países
O santuário de Fátima registou este domingo a presença de 99 grupos de 34 países, que se anunciaram no Departamento de Acolhimento e Pastoral, para participarem em diferentes celebrações. Oriundos de várias geografias, muitos deles participaram na Missa do Recinto de Oração que neste XXVIII Domingo do Tempo Comum foi presidida pelo bispo da Guarda, D. Manuel Felício. A partir da liturgia, o prelado desafiou os peregrinos a terem “coragem” de “sonhar com um mundo novo e de o apresentar”, o que pressupõe “responsabilidade”. “Este sonho exige a colaboração de todos; supõe o exercício da responsabilidade da parte de cada um” afirmou D. Manuel Felício recuperando, uma vez mais, as palavras ditas em Fátima pelo Papa Francisco no passado dia 5 de agosto. “O convite é para todos porque somos uma Igreja de portas abertas onde todos podem entrar mas onde cada um tem que assumir as suas responsabilidades; é aqui que se situa a obrigação de todos de cuidarmos bem uns dos outros. A partilha, a ajuda mútua, para em caminhada conjunta podermos perceber a boa nova de Jesus e a partir das incidências encontrarmos as melhores respostas para cada situação”, disse o bispo da Guarda. Num apelo à oração pelo Sínodo, que decorre em Roma, D. Manuel Felício sublinhou a importância da “escuta mútua” e da “escuta do Espírito” para que se possam encontrar as melhores respostas para o mundo de hoje. A homilia começou por uma referência aos eventos que a Igreja vive esta semana, seja em Portugal seja no mundo inteiro. A começar pelo Dia Mundial das Missões, a 22 de outubro. Mas, também deixou uma referência ao mês do Rosário, que se comemora em outubro, tão significante em Fátima onde Nossa Senhora deixou esse pedido insistente aos Pastorinhos para que rezassem o Terço todos os dias. Por último, falou Semana da Educação Cristã que termina e que reunirá os catequistas em Fátima no próximo fim-de-semana. “Educar é amar e apontar caminhos, sempre de esperança; apontar horizontes largos e ajudar a ver mais longe, resistindo à tentação de ficar no imediato”, disse ainda. No momento da oração dos fieis, os conflitos que assolam o mundo nestes dias não ficaram esquecidos. De registar que entre os grupos presentes esteve um da Ucrânia. |
