25 de agosto, 2016
Bispo da Guarda apela à solidariedade para com as vítimas do terramoto e da guerraD. Manuel Felício presidiu esta manhã à missa na Basílica da Santíssima Trindade inserida na peregrinação diocesana da Guarda.
D. Manuel Felício presidiu esta manhã à missa na Basílica da Santíssima Trindade inserida na peregrinação da diocese da Guarda. O bispo diocesano afirmou que em ano de Jubileu extraordinário da misericórdia «Fátima foi e continua a ser lugar de misericórdia sobretudo porque o coração da mãe de misericórdia nos lembra continuamente a caridade com que Deus nos amou». «Lembra-nos Maria, nesta que é a sua casa, o sofrimento de quantos foram vítimas do terramoto que semeou morte e destruição no centro de Itália», disse o prelado respondendo ao pedido do Sumo Pontífice, «Pedimos a consolação de Deus e a solidariedade dos irmãos. Respondendo ao apelo ontem mesmo feito ao mundo pelo Papa Francisco, rezemos pelos falecidos e pelos sobreviventes mas também para que a solidariedade e a caridade cristã possam minimizar ao máximo os inevitáveis sofrimentos provocados por este terramoto». O bispo da Guarda relembrou igualmente os que sofrem noutras circunstâncias: «Hoje continua a morrer gente na Síria, numa guerra fratricida sem fim à vista. A luta pela cidade de Alepo faz diariamente um número incontornável de vítimas mortais e outras que são atingidas pela fome, pela sede e pela falta de medicamentos, mesmo no Iraque com a guerra que está travada às portas de Mossul. O Papa Francisco pede-nos para não cedermos à tentação da indiferença». «Nesta Nossa peregrinação queremos confiar ao coração de Nossa Senhora estas e outras situações que fazem sofrer pessoas, pedindo-lhe a sua intercessão e na certeza de que o coração de uma Mãe nunca fica indiferente aos sofrimentos dos seus filhos», disse D. Manuel Felício, tomando como exemplo a «Disponibilidade de Maria para ajudar a sua prima Santa Isabel, quando essa ajuda era mais necessária». «Que Maria Santíssima não nos falte com a sua ajuda e proteção materna nos caminhos extraordinários de misericórdia que nos propõe». A peregrinação diocesana da Guarda, que acontece há mais de 60 anos, teve início ontem à tarde com uma celebração penitencial na Basílica da Santíssima Trindade.
|