15 de setembro, 2013

Em palavras dirigidas aos peregrinos presentes no Santuário de Fátima, o Bispo de Coimbra apontou que “as desordens e injustiças de toda a ordem existentes no nosso mundo têm a sua raiz na perda de sentido de Deus e da dignidade humana”. 
 
Aos jovens do movimento Convívios Fraternos, em peregrinação nacional a Fátima, D. Virgílio Antunes pediu uma fé encarnada na vida e que sejam “portadores da alegria de Cristo para outros jovens”.
 
Na reflexão do Bispo de Coimbra, o ser humano vive três tipos de perdas: a perda das condições de vida e de bens, a perda do amor nas relações humanas e a perda do amor em Deus.
 
“Somos sensíveis às duas primeiras perdas, e com razão, porque destroem a pessoa humana, roubam-lhe a alegria de viver, a esperança e o amor, essenciais para uma vida feliz. Geralmente somos menos sensíveis à perda de Deus e à perda da fé no seu amor e na sua misericórdia”, afirmou, na homilia da Missa a que presidiu esta manhã no Santuário de Fátima, que concelebrou com vários sacerdotes e com D. Anacleto Gonçalves, bispo de Viana do Castelo, e D. Patrick O’ Donoghue, bispo emérito de Lancaster, Inglaterra.
 
O apelo do Bispo de Coimbra foi no sentido do reencontro do sentido de Deus e do sentido do homem, por serem “duas realidades insociáveis”.
 
“O caminho para esse reencontro passa pela fé em Deus, pelo encontro com o seu amor e a sua misericórdia, que provocam sempre o encontro com o amor e a misericórdia humana, aceite, acolhida e vivida”, afirmou.
 
Além de outros grupos, estão na Cova da Iria em peregrinação nacional os grupos da Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue e do movimento Convívios Fraternos. 
 
Na mesma homilia, D. Virgílio Antunes dirigiu umas palavras em especial aos jovens convivas para lhes recordar as duas as vertentes do caminho que lhes é pedido “enquanto parte da solução para o nosso mundo”: “o crescimento na fé na relação pessoal com Cristo”, e “o crescimento no amor à humanidade”.
 
“Não permitas que a tua fé esteja desencarnada da tua vida, mas trabalha para que se torne compromisso em favor da dignidade humana, da construção da paz e da instauração de relações marcadas pela justiça. Está atento aos outros e torna-te instrumento do seu reencontro”, disse.
 
L. S. 
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