06 de novembro, 2018

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Basílica de Nossa Senhora do Rosário vai acolher o V e último Encontros na Basílica

Iniciativa está agendada para dia 11 de novembro pelas 15h30

 

A Basílica de Nossa Senhora do Rosário vai acolher no próximo domingo, dia 11 de novembro, pelas 15h30, o último de cinco “Encontros na Basílica”, agendados apara este ano pastoral.

Inserido no programa do primeiro ano do triénio 2017-2020, com o tema “Tempo de Graça e misericórdia”, esta quinta palestra terá como tema “A imagem peregrina da Virgem de Fátima e o seu papel no anúncio da mensagem da Cova da Iria” por Marco Daniel Duarte.

Marco Daniel Duarte é diretor do Museu do Santuário de Fátima, desde 2008, e, desde 2013, diretor do Departamento de Estudos da mesma Instituição religiosa.

Em declarações à Sala de Imprensa do Santuário de Fátima o conferencista explica que “os peregrinos poderão ter perceção de que o dia 13 de maio de 1947 ficará na história de Fátima como o início da grande epopeia que poderia legendar-se a partir do seguinte mote: a Imagem da Virgem de Fátima faz-se peregrina dos seus peregrinos”.

Segundo Marco Daniel Duarte, a Virgem Peregrina tem um papel importante, que “avaliado à distância que se exige ao historiador, a passagem da escultura branca pelos diferentes pontos do globo — em menos de uma década já tinha estado em todos os continentes — mostra-se como fortíssima estratégia pastoral para a difusão da Mensagem da Cova da Iria, a partir da qual se pode percecionar a receção e a inculturação do culto mariano e, nalguns casos, do próprio catolicismo contemporâneo a uma escala global”.

No próximo mês de janeiro, a Imagem Nº1 estará no Panamá para integrar o programa das Jornadas Mundiais da Juventude e “levará certamente, essa eterna novidade que é o Evangelho, a partir da força que tem a mensagem de Fátima, sobretudo quando acentua que é possível alcançar a paz para o mundo. Pendo que este desejo estará inscrito no coração de cada jovem que, com o papa Francisco, estará na JMJ no Panamá”.

Marco Daniel Duarte dirige também o Departamento do Património Cultural da Diocese de Leiria-Fátima.

Doutorado em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tem desenvolvido a sua investigação no âmbito dos estudos da Iconografia e da Iconologia, e, bem assim, no âmbito de diferentes temáticas relacionadas com o pensamento humano no contexto da História de Fátima.

Pertence a várias academias e é autor de estudos publicados em revistas científicas e editados em livro, alguns deles premiados. Comissariou diversas exposições científicas subordinadas às temáticas da sua especialidade, destacando-se as que tiveram lugar no Santuário de Fátima e a que esteve patente ao público, no Palácio Nacional da Ajuda, sobre as catedrais portuguesas.

Esta tarde formativa termina com um recital do Coro Polifónico Eborae Mvsica com direção de Eduardo Martins.

O Coro Polifónico Eborae Mvsica apresentou-se pela primeira vez em 1987. Tem realizado diversas atuações ao longo da sua existência, interpretando não só a polifonia da Escola de Música da Sé de Évora (séculos XVI e XVII) – seu objetivo primordial –, como também outras obras de diferentes épocas, destacando-se a oratória Jephte de Carissimi, o Gloria de Vivaldi, a Missa da Coroação e a Missa em Dó Maior de Mozart, e a 9.ª Sinfonia de Beethoven, esta com a Orquestra Metropolitana de Lisboa nos Concertos de Natal de 1999 e 2000, gravados e divulgados pela RTP. Entre outras, interpretou a ópera O que diz sim de Bertold Brecht e Kurt Weill, a Missa em Sol Maior de Carlos Seixas, em conjunto com a Orquestra de Cordas do Conservatório Regional de Évora – Eborae Mvsica, a Missa em Ré Maior de Dvorák, uma das récitas acompanhado pela Sinfonieta de Lisboa, e a ópera Orfeu e Euridice de Gluck. Gravou CD em 1996 e 2005; gravou para a Antena 2 em 2007 e 2008 e também o CD “Solitânia” com a Ronda dos Quatro Caminhos. Foi dirigido desde o seu início até 1991 por Adelino Santos; de 1991 até 1997 pelo maestro Francisco d’Orey; de 1997 até 2013 pelo Maestro Pedro Teixeira; é dirigido desde 2013 pelo maestro Eduardo Martins.

Eduardo Martins, natural do distrito de Aveiro, completou o curso de piano no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro. Mestre em Direção Coral, vertente Ensino da Música, pela Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), trabalhou com os professores Paulo Lourenço, Vasco Azevedo e Alberto Roque. Dirigiu vários coros, entre os quais o Coral de Letras da Universidade de Coimbra, o Grupo Coral Laudamus (Ovar), o Coro Sacro e o Coro de Câmara da ESML.

Atualmente dirige o Coro Polifónico Eborae Mvsica (Évora), o Grupo Coral ViVaVoz (Oeiras), o Coro da Universidade de Lisboa e, pontualmente, o Coro Tejo (Lisboa). Participa regularmente como cantor ou pianista em vários projetos musicais, entre os quais o Officium Ensemble (dedicado à interpretação de polifonia renascentista) e o mpmp (movimento patrimonial pela música portuguesa). Leciona as disciplinas de Formação Musical e Coro no ensino especializado da Música, no Conservatório Regional Silva Marques em Vila Franca de Xira.

 

 

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