12 de janeiro, 2016

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Basílica de Nossa Senhora do Rosário reabre ao culto a 2 de fevereiro

Cerimónia de Dedicação do Altar será presidida pelo Bispo de Leiria-Fátima


A Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em Fátima, vai reabrir ao culto no próximo dia 2 de fevereiro, às 11h00, com uma celebração eucarística na qual será dedicado o altar.
Presidida pelo Bispo de Leiria-Fátima esta celebração assinala o Dia do Consagrado, que coincide com o encerramento das comemorações do Ano da Vida Consagrada, e por isso, contará com a presença de várias congregações e novas comunidades de vida consagrada.
A reabertura da Basílica ao culto, depois de um período de obras, é o culminar de um conjunto de intervenções num dos espaços mais importantes do Santuário de Fátima, a par da Capelinha das Aparições.
A Basílica foi alvo de uma profunda intervenção de limpeza, conservação, restauro e requalificação de alguns espaços. Entre eles estão o presbitério “totalmente reconstruído” e toda a zona de acesso às relíquias dos videntes, que “ficará muito mais facilitado”.
Os “percursos devocionais”, desenhados e concebidos pelo designer Francisco Providência constituem, de resto, a grande novidade desta obra.
Criou-se um “itinerário devocional” que permitirá aos peregrinos a oração junto das relíquias dos videntes em condições de maior tranquilidade e recolhimento, valorizando desta forma, a visita aos túmulos dos Pastorinhos e a veneração das relíquias dos beatos Francisco e Jacinta Marto.
Simultaneamente, destaca-se a requalificação do presbitério que passa a contar com uma escultura de Bruno Marques representando um Cristo Crucificado em bronze que integra a escultura da Virgem Peregrina, reabilitando a imagem de Nossa Senhora aos pés de Jesus.
O escultor é, igualmente, o autor de todas as peças do mobiliário litúrgico- cadeira, altar e ambão- construídos a partir da ideia do Rosário, com pequenas esferas lembrando os terços.
Segundo informações obtidas pela Sala de Imprensa, toda esta requalificação passou pelo crivo “de técnicos altamente qualificados de acordo com aquilo que é aceite junto da comunidade cientifica de conservação e restauro”.
O projeto desta basílica, cuja sagração aconteceu a 7 de outubro de 1953, foi concebido pelo arquiteto holandês Gerard Van Kriechen e continuado pelo arquiteto João Antunes.
Trata-se de uma “peça” arquitetónica do revivalismo neobarroco, que foi sendo melhorada por campanhas artísticas nos anos 60, de que se destaca a introdução de vitrais na nave principal e pinturas no Altar Mor, de João Sousa Araújo.
Refira-se ainda que o título de Basílica foi concedido por Pio XII, pelo breve “Luce Superna”, de 11 de novembro de 1954.
O edifício mede 70,5 metros de comprimento e 37 de largura e foi construído inteiramente com pedra da região e os altares são de mármore de Estremoz, de Pero Pinheiro e de Fátima. CR

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