08 de dezembro, 2015

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«Abri as portas da justiça, nelas entraremos para dar graças ao Senhor»


Foi com estas palavras que D. António Marto, bispo da diocese de Leiria-Fátima, procedeu à abertura da Porta Santa da Misericórdia, esta manhã no Santuário de Fátima. Este gesto marca o início do Ano Santo do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, proclamado pelo papa Francisco. 
A porta escolhida foi a de S. Tomé, uma vez que a figura do apóstolo é protagonista do evangelho proclamado no Domingo da Misericórdia. D. António Marto, durante o rito considerou que esta celebração é «prelúdio de uma profunda experiência de graça e de reconciliação».
Recorde-se que na Bula de promulgação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Misericordiae vultus, o papa Francisco escreveu «Precisamos sempre de contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, de serenidade e de paz. Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai».
O Santuário de Fátima associou-se assim ao papa Francisco, que abriu esta manhã a Porta Santa da Basílica de São Pedro e inaugurou, assim, o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, afirmando que «será um ano para crescer na convicção da misericórdia».

«Em Maria, Deus saúda o seu povo e a humanidade inteira. Maria convida-nos a alegrar com o amor misericordioso». 
No decorrer da celebração da Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, o bispo de Leiria-Fátima, saudou os presentes salientando a importância desta festividade para o povo Cristão, afirmando que «a Mãe de Misericórdia ajuda-nos a entrar no Ano da Misericórdia».
D. António Marto disse que «Em Maria, Deus saúda o seu povo e a humanidade inteira. Maria convida-nos a alegrar com o amor misericordioso». O bispo de Leiria-Fátima reiterou a importância da misericórdia na vida quotidiana afirmando que «A misericórdia de Deus é mais poderosa que o nosso pecado. Não há nenhuma situação irremediavelmente perdida porque o Seu amor não tem limites, Deus ama-nos sempre e para sempre, mesmo quando o desiludimos».
«O Ano Santo da Misericórdia é um ato profético, porque vivemos num mundo cínico em virtude da globalização da indiferença! Vivemos uma cultura do descartável dos que são peso ou incómodo.» declarou D. António Marto, que espera que este Ano Santo da Misericórdia traga muitas bênçãos para fazer face aos desafios do dia-a-dia e dar graças a Deus.
Para esta peregrinação fizeram-se anunciar 31 grupos, oriundos de 4 países.
 Cátia Filipe
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