01 de setembro, 2019

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“A verdadeira humildade é reconhecer a real dimensão da nossa vida e a real ação de Deus em nós e no mundo”

Pe. Francisco Pereira, capelão do Santuário de Fátima, presidiu à missa dominical no Recinto de Oração

 

 

O Pe. Francisco Pereira, capelão do Santuário de Fátima, presidiu à missa dominical no Recinto de Oração.

Perante uma assembleia de milhares de peregrinos, dos quais 18 grupos fizeram-se anunciar nos serviços do Santuário, o sacerdote falou de humildade, com base na liturgia do dia.

“A virtude da Humildade que nos fala hoje a palavra de Deus é mais difícil de viver, porque ao torná-la notável, estamos a anulá-la”, começou por dizer, e acrescentou que “não podemos dizer «vejam como sou humilde», e cair numa humildade de fachada, mas se olharmos para o salmo percebemos como podemos viver a verdadeira humildade”.

Segundo as palavras do Pe. Francisco Pereira, “é de Deus e da Sua bondade que tudo recebemos, Nele que temos a nossa morada, e não é por merecer ou por ser melhores mas sim porque Ele é Santo, porque Ele nos ama, porque é assim que Ele é Deus”.

“Reconhecendo que a vida vem de Deus, é um dom de Deus, aceitamos com naturalidade o que somos”, reiterou.

Não é o lugar “em que estamos ou a posição que nos define, não é o exterior que diz quem somos, é o nosso coração, a nossa mente, a nossa vontade e as nossas ações”, alertou o capelão, lembrando que “a verdadeira humildade é reconhecer a real dimensão da nossa vida e a real ação de Deus em nós e no mundo”.

“A humildade nasce do amor, da compreensão relativamente aos outros e da exigência connosco próprios, procurando fazer sempre o melhor”, disse, e deu ainda como exemplo um rouxinol “que canta maravilhosamente, e continua a ser humilde, porque cantar faz parte da sua natureza, também nós devemos trabalhar diligentemente para o bem comum, porque essa é a natureza dos filhos de Deus”.

O sacerdote lembrou os peregrinos que em Fátima todos estão em “casa”, porque “somos todos iguais, e não somos criadores mas sim cuidadores do mundo, para que os nossos descendentes possam viver a beleza de forma plena, para que não esgotemos a obra de Deus de forma egoísta”.

O sacerdote concluiu pedindo especial atenção pelas orações neste Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, estabelecido pelo Papa Francisco em 2015, em consonância com o tema tratado em sua encíclica Laudato Si sobre o cuidado da casa comum.

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