10 de junho, 2012

No final da missa da Peregrinação das Crianças, o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, pediu que uma surpresa recordação da peregrinação fosse distribuída às crianças presentes na celebração.
Trata-se de uma pequena bolota, em plástico, para fazer lembrar as bolotas da Azinheira Grande que está ao lado da Capelinha das Aparições no Recinto do Santuário de Fátima e que são semente de novas árvores.
A bolota vem recheada com um miminho e de uma lembrança: um bombom e uma fita em tecido.
A fita colorida, que poderá ser usada no pulso ou ao pescoço, traz impressos a imagem do cartaz da peregrinação deste ano, a data da sua realização, e, em jeito de desafio, a proposta de resposta que cada criança é convidada a dar à pergunta-tema da peregrinação “O que é que vossemecê me quer?”.
Uma vez que Nossa Senhora exortou a uma maior atenção e dedicação a Deus, a fita tem escritas as seguintes expressões: “Eu vou… dar tempo a Deus”, “Eu vou… estar atento à palavra de Deus”, “Eu vou… fazer o que Deus gosta”, “Eu vou… ser fiel aos compromissos”.
"Estes são os frutos que levamos este ano connosco e que vamos ver florescer", afirmou.
Foram feitas 35 000 bolotas.
A Azinheira Grande – Um pouco de história
A Direcção-Geral dos Recursos Florestais de Portugal classificou, a 2 de Janeiro de 2007, de “interesse público” a azinheira que se situa ao lado da Capelinha das Aparições, no Recinto do Santuário de Fátima.
O Bilhete de Identidade da árvore, emitido por esta Direcção-Geral, sublinha o interesse histórico e paisagístico da azinheira da seguinte forma: “Exemplar de grande simbolismo e devoção. Está tradicionalmente associada às aparições de Nossa Senhora de Fátima. Vem citada em muitos documentos primitivos referentes às aparições com o nome de ‘Azinheira Grande’. Os videntes e os peregrinos abrigavam-se à sua sombra para a recitação do rosário, antes das aparições”.
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Esta árvore tem mais de cem anos e era a maior existente na Cova da Iria em 1917.
Não foi sobre esta azinheira que Nossa Senhora apareceu, mas, por estar relacionada com as Aparições, foi a única que ficou de todo o conjunto que havia.
Foi justamente quando passavam junto da "azinheira grande", como contava a Lúcia, que os Pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta viram pela segunda vez o relâmpago que precedeu a aparição de 13 de Maio. 
Nos meses seguintes era à sombra da "azinheira grande" que os Três Pastorinhos rezavam o Terço com as pessoas que os acompanhavam, preparando-se para receber a visita de Nossa Senhora.
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Terço
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